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Os resumos das notícias podem ser copiados livremente desde que citada a fonte.....Os resumos das notícias podem ser copiados livremente desde que citada a fonte...Os textos não assinados são de autoria de David Feder

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PETIÇÃO DO PTC-124

 

 

                             

São Paulo -  Tese de Mestrado em Ciências de Marina Brito da Silva – defendida no dia 29/06/2009 na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP  tendo como orientadora: Maria Angélica Miglino.

A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) tem como característica marcante a substituição do músculo pelo tecido fibroso, sendo este um dos maiores obstáculos para a eficácia de terapias para a distrofia muscular. Intervenções para preveni-las provavelmente poderão ser necessárias como parte de um tratamento eficaz. Correlações significativas entre fibrose e expressão do TGF-beta, uma citocina fibrogênica multifuncional nas distrofias musculares tem sido relatadas, enfatizando o papel desta citocina no desenvolvimento da fibrose muscular e sugerindo-a como alvo para terapias antifibróticas. Nesse estudo avaliamos o efeito do losartan sobre o desenvolvimento de fibrose na  musculatura esquelética do modelo canino Golden Retriever Muscular Dystrophy (GRMD). Foi realizado previamente um estudo piloto com um cão distrófico para estipular dosagens e eventuais efeitos colaterais ao medicamento. Foram utilizados cinco cães adultos sendo dois machos e duas fêmeas e um animal controle. Utilizou-se a dose de 50mg de losartan, administrada via oral, uma vez ao dia. Os exames clínicos e laboratoriais não demonstraram reação adversa durante o período do experimento, portanto o losartan mostrou-se uma terapia segura. Os fragmentos da biópsia muscular retirados antes de iniciar com losartan (T0) e após (Tf) foram utilizados para histologia e imuno-histoquímica do TGF-beta1 para comparação deste dois tempos. As avaliações de goniometria e perimetria juntamente ccom os resultados de imuno-histoquímica e quantificação do colágeno ajudaram a inferir sobre o efeito do losartan na fibrose do músculo distrófico. Náo foi encontrada diferença significativa para os valores de goniometria e perimetria. Já a porcentagem da área de deposição de colágeno dos animais nos Tf foi estatisticamente menor do que o T0. A diminuiição da presença do TGF-beta 1 evidenciada nas imagens de imuno-histoquímica, com a diminuição do depósito de colágeno, após o período de uso do losartan, sugerem um efeito inibitório do medicamento sobre esta citocina nos músculos dos cães GMRD estudados.

* Nota: foi um estudo de curto prazo (em média por 2 meses) e não um tratamento prolongado dos animais.

Reino Unido, Itália, Suécia e USA  - 6 pesquisas publicadas na revista Bone analisam a osteoporose em portadores de distrofia muscular de Duchenne e Becker (os resumos em inglês estão abaixo). A primeira pesquisa relata que os pacientes com distrofia muscular de Becker tem menos osteoporse que os portadores de Duchenne. A segunda analisa as causas prováveis da osteoprose em Duchenne, provavelmente devido a citocinas inflamatórias. O terceira acompanha o descréscimo da densitometria óssea em Duchenne. A quarta pesquisa relata a redução da densitometria óssea em Duchenne, mesmo antes do uso de corticóides e relata que que após o uso de corticóides existe uma relação entre a piora da densidade óssea e a redução dos níveis de cortisol do sangue. A quinta relaciona a densitometria óssea e as fraturas de pacientes com Duchenne e em pacientes com paralisia cerebral. A sexta pesquisa fez um acompanhamento da densitometria óssea em pacientes com Duchenne e tratados com corticóides observando que as crianças que andam tem menor perda de massa óssea mesmo usando corticóides e que a perda da capacidade de andar associada ao uso de corticóides promove maior perda de massa óssea.

(Bone, 2009) Duchenne and Becker muscular dystrophies: A 4-year longitudinal follow-up study of bone mineral density

A.C. Söderpalma, A.K. Kroksmarka, P. Magnussonb, A.C. Åhlandera, J. Karlssona, M. Tuliniusa, D. Swolin-Eidea -Sweden

Duchenne muscular dystrophy (DMD) is an inherited X-linked recessive disorder that leads to reduced bone turnover and an increased risk of osteoporosis due to progressive muscular impairment. Becker muscular dystrophy is caused by a deletion in the same gene, but shows a relatively milder clinical course. Muscle mass and bone mass are closely related and it is known that inactivity and immobilisation lead to loss of mineral from the skeleton. Six boys with Becker (10.8–18.9 years at baseline) and 18 boys with DMD (2.3–19.7 years at baseline) were followed 4 years with respect to areal bone mineral density (BMD) in the hip and axial skeleton measured by DXA and calcaneal BMD measured by DXL Calscan BMD at all sites; total body (TB) (P=0.0002), TB head excluded (TBHE) (P<0.0001), spine (P=0.0001), hip (P=0.002) and calcaneal (P<0.0001), were significantly lower in the DMD group compared with Becker at baseline and follow-up for all sites, P<0.0001. Bone mineral accretion was significantly less in the DMD group at all sites after the study period in comparison with Becker; TB (P=0.002), TBHE (P<0.0001), spine (P=0.0001), hip (P=0.002) and calcaneal (P<0.05). BMD increased at all sites in Becker during the follow-up period, but only significantly for TB and spine, P<0.05. A smaller increase was found in the DMD group for TB, TBHE and spine, P<0.05; but decreased BMD in the hip (P<0.05) after 4 years. Summary: A greater bone mineral accretion was observed in the Becker group in comparison with DMD and we even observed a decreased hip BMD in the DMD group after the study period. We suggest that these findings could, in part, be explained by the better preserved muscle strength in Becker and the earlier appearing weakness in DMD of the lower extremities compared with the upper body.

(Bone, 2009) Mechanisms underlying low bone density in muscular dystrophy

A. Rufoa, A.Del Fattorea,M.L.Bianchib, L.Morandif, E. Bertinic, A.Musaròd, S. Ferrarie, D. Pierroze, M. Capullia, N. Ruccia, F. De Benedettic, A. Tetia - Italy

Muscular dystrophies are characterized by inflammation, osteoporosis and increased risk of fractures other than myofiber necrosis and reduced muscular strength. We observed muscular atrophy and bone loss in mice overexpressing the pro-inflammatory cytokine IL-6 and propose that IL-6 may link the muscular and the bone phenotype in muscular dystrophies. Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is an X-linked disease due to mutations of the dystrophin gene. In DMD patients, we observed increased IL-6 in muscle biopsies and in sera. Similar to osteoblasts from IL-6 overexpressing mice and to osteoblasts treated with IL-6, human osteoblasts exposed to DMD sera failed to mineralize the extracellular matrix and showed reduced Osterix and Osteocalcin mRNA expression, despite normal alkalinephosphatase activity and Runx2 mRNA. The circulating RANKL/OPG protein ratio was low in DMD patients and inversely correlated with bone density. Transcriptional analysis revealed a similar reduction in RANKL/OPG ratio and increased IL-6 in osteoblasts exposed to DMD sera, along with up-regulation of further 26 genes and downregulation of further 90 genes associated with osteoblast function and osteoblast–osteoclast cross-talk. Despite low RANKL/OPG ratio, peripheral blood monocytes from patients and those from healthy donors exposed to DMD sera exhibited increased osteoclastogenesis similar to that observed in IL-6 overexpressing mice. In addition, mature osteoclasts expressed dystrophin, co-localized with F-actin in podosomes and actin rings, suggesting a role in cytoskeletal remodelling and bone resorption. Dystrophin-deficient mice (MDX) showed reduced tibial trabecular and cortical bone compared to WT, due to decreased osteoblast and increased osteoclast activity. Similar increase of osteoclast activity was observed in MDX calvariae. These latter bones are not subjected to muscular traction, suggesting systemic induction of osteoclastogenesis. We therefore propose that, besides mechanical failure, additional factors induce low bone density in DMD, among which we hypothesize relevant roles for systemic IL-6 and osteoclast dystrophin.

 (Bone, 2009) Trends in bone mineral density in children with Duchenne Muscular Dystrophy before and after glucocorticoid therapy

A. Peacock, B. Oldroyd, A. Shaw, A.M. Childs, T Mushtaq - UK

Background: Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is characterised by progressive muscle wasting. Glucocorticoids (GCs) are used to slow the progression of the disease and prolong ambulation, but they also suppress growth and bone metabolism. Aim: A retrospective study that assessed serial changes in body composition and bone mineral density (BMD) as measured by dualenergy absorptiometry (DXA) in boys with DMD before and after GC treatment. Method: 11 boys were treated with prednisolone (0.75 mg/kg/ day: 10 days on/10 days off). Standard deviation scores (SDS) were calculated from local reference data for total body BMD (TBBMD), Total Body Less Head BMD (TBLH), Lumbar Spine (LS) BMD (LSBMD) and LS Bone Mineral Apparent Density (LSBMAD). Serial scans were repeated if symptomatic or initial low BMD. Results:

By scan 3 there was a trend for decreasing BMD at all sites. The TBLH is lower than the TBBMD indicating the influence of the skull in the growing child. The LSBMAD is lower than the TBBMD which could reflect the detrimental GC effects on trabecular bone. Due to the limited number of scans there were no significant differences in the DXA BMD results. As there is no control group it is not possible to compare the effects of GC to those with reducing mobilisation. Conclusion: Serial BMD measurements in boyswith DMD may show a progressive reduction in bone density with time. (⁎Pre-steroids.)

(Bone, 2009) Bone density and bone metabolism in Duchenne Muscular Dystrophy

S. Vaia, L. Morandib, M.L. Bianchia - Italy

A frequent complication of Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is an increased susceptibility to fractures, causing immobilization and worsening of muscle hypotrophy and weakness. There are very few data on bone density (BMD) and bone metabolism in DMD patients and it is unknown if DMD per se – independently of glucocorticosteroid (GC) treatment – causes bone metabolism derangements and osteoporosis. In a group of 15 DMD children (aged 3–6 years), we evaluated BMD (with DXA) and bone metabolism before starting GCs, at baseline and after 6 and 12 months. In most children, BMD (spine and total body) was lower than normal for age, and in 8 (53.3%) it was significantly reduced (spine BMAD Z-score −2.4±0.6). Low BMD was present in 2 (28.5%) of the 7 children aged 3– 4 years, but in 6 of 8 (75%) of those aged 5–6 years. We also measured the pituitary-adrenal response with a 1 mg dexamethasone overnight suppression test, to evaluate whether the acute response to GCs could predict the long-term GCs impact on bone. The suppressed morning serum cortisol and the increased insulin levels were correlated with changes in BMD and in bone turnover markers during the 12-month follow-up. Upon multiple regression analysis, cortisol suppression and insulin increase were correlated with spine BMD Z-score (p=0.03), BMD loss rate (p=0.02), and bone marker changes (NTx: p=0.02; BSAP: p=0.03). In children with suppressed cortisol levels below 50th percentile, spine BMD Z-score decreased (−0.7±0.5) after 12 months. These findings indicate that: BMD is often decreased in DMD even before GCs; Reduced BMD might be more prevalent in older than in younger boys; Cortisol suppression test may be used to evaluate the sensitivity to exogenous GCs and their ability to induce bone side  effects.

Research Grant UILDM - TELETHON (GUP 0300537).

(Bone, 2009) Fracture history and bone mineral density (BMD) in children with Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) and cerebral palsy (CP)

H.H. Kecskemethy, H.T. Harckea,, S.J. Bachracha, - USA

This study examines the history of fracture in relation to BMD and ambulation as measured by group mean Z-scores for lateral distal femur (LDF) and lumbar spine (LS) in three cohorts of children: non-ambulatory DMD and CP and ambulatory DMD. Fracture history of 49 children with DMD (23 ambulatory, 26 nonambulatory) and 47 non-ambulatory children with CP was obtained at time of first BMD assessment. Mean LS and LDF Zscores (3 regions) were calculated for positive or negative fracture history.

Positive fracture history in ambulatory DMD was 4/23 with half occurring in the lower extremity. Non-ambulatory DMD fracture history was positive in 13/26 (with 69% in the lower extremity). Fracture history was positive in 19/47 of the CP group (lower extremity 89%). Both non-ambulatory groups had mean LDF Z-scores well below normal regardless of fracture history, whereas ambulatory DMD subjects had LDF values in normal/low-normal range. Ambulatory status did not influence LS Z-scores of DMD patients compared to LDF Z-scores. Differences in LDF Z-scores were noted in fracture and nonfracture groups except for the non-ambulatory DMD group. LDF BMD is easily obtained on disabled children and provides another DXA parameter for use in evaluating fracture risk.

 (Bone, 2009) Bone strength in boys with Duchenne Muscular Dystrophy (DMD): A longitudinal study

N.J. Crabtreea,b, K.A. Wardc, H. Roperd, J.E. Adamsc, M.Z. Mughale, N.J. Shawb  - UK

DMD is the most common childhood neuromuscular disorder causing loss of ambulation in early life. Steroids are currently used to improve muscle strength and prolong ambulation although the effect on bone health in this group of children is still unclear. The aim of this study was to compare the longitudinal changes in bone strength in healthy children with those observed in children with DMD, who either remained ambulant or who lost independent ambulation during the period of follow-up. Forty children were studied, 17 healthy boys (9.1±1.5 years) and 23 boys with DMD (8.6±2.1 years), taking intermittent steroids. PQCT was used to measure bone geometry, density and strength of the non-dominant tibia. Measurements were made at the distal metaphysis and mid-diaphysis sites. Data were adjusted for age, height and duration of steroids. After 15.0±3.1 months, 7 DMD boys lost independent ambulation. Longitudinal growth between the groups remained constant. In DMD boys, who remained ambulant, there was a slowing down in periosteal bone growth at the mid diaphysis (0.8 vs. 2.6 mm2/month; p<0.05). Whereas for DMD boys who lost ambulation, there was a significant reduction in the rate of bone growth at the mid-diaphysis (0.4 mm2/month; p<0.05) and at the distal metaphysis (2.8 vs. 6.2 mm2/month; p<0.05). In contrast, the rate of change in bone density at the distal metaphysis (−2.8 vs. 0.3 mg/cm3/month; p<0.001) and cortical bone mass (−0.2 vs. 1.3 mg/mm/month; p<0.001) and stress-strain index (2.0 vs. 9.9 mm3/month; p<0.05) at the mid diaphysis was only significantly different from the healthy boys in the 7 boys who lost independent ambulation. These data suggest that ambulation and hence muscle function and gravitational load have the greatest effect on bone strength and density in boys with DMD. Whilst they remain ambulant the effect of the relatively high dose steroids appears to be negligible. However, when they eventually lose independent ambulation significant losses in bone strength occur as a direct result of diminished periosteal bone growth and bone mineral accrual.

Japão - a prostaglandina sintetase aumanta a necrose de fibras musculares na distrofia muscular de Duchenne; pesquisadores japoneses identificaram um nova droga, HQL-79, que inibe a prostaglandina sintetase. Estudando a droga dada por via oral por 5 dias em camundongos os  autores observaram redução da necrose muscular e redução das citocinas inflamatórias, podendo ser útil para tratamento da distrofia muscular. O resumo em inglês pode ser lido abaixo:

(FEBS Journal. 276 Suppl. 1:349, July 2009) Chemotherapy of Duchenne’s muscular dystrophy

Y. Urade, M. Hayashi, T. Maruyama, S. Kamauchi, I. Mohri and K. Aritake - Japan

Duchenne muscular dystrophy (DMD) is an X-linked muscular abnormality caused by the loss of dystrophin and is one of the most gravely genetic disorders. We have recently found that hematopoietic prostaglandin (PG) D synthase (H-PGDS) was induced in grouped necrotic muscle fibers in DMD patients (Okinaga T. et al., Acta Neuropathol. 2002; 104: 377–384). We developed novel H-PGDS inhibitors based on the X-ray crystallographic analysis of human H-PGDS complexed with its prototype inhibitor, HQL-79 (Aritake K. et al., J. Biol. Chem. 2006: 281: 15277–15286). In this study, we developed a novel therapy for DMD by inhibition of H-PGDS. H-PGDS was localized in the necrotic muscle fibers and accumulated macrophages in mdx mice. Oral administration of H-PGDS inhibitors for 5 days prevented the expansion of muscular necrosis in an mdx mouse model, as measured by X-ray computed tomography (CT) imaging enhanced by non-ionic contrast media. The treatment with H-PGDS inhibitors also decreased the expression of mRNAs of pro-inflammatory cytokines. These results indicate that PGD2 produced by H-PGDS plays important pathological roles on the expansion of muscle necrosis. H-PGDS inhibitor also accelerated the accumulation and activation of macrophages in the necrotic area. These results indicate that PGD2 produced by H-PGDS is involved in the expansion of muscle necrosis in DMD and that inhibition of H-PGDS is a novel therapy for DMD.

 

São Paulo - muitos pais ainda estão sentados esperando a cura milagrosa que nunca vem; mas outros me escrevem, e nestes últimos anos foram muitas mensagens de pais e portadores de distrofia muscular, revoltados com a demora com que as pesquisas bem sucedidas em animais sejam utilizadas em seres humanos. Querem explicação do porque desta demora; muitos motivos podem ser relacionados como a necessidade de perfeita segurança do tratamento, custo envolvido, etc. Mas um dos principais problemas envolvidos  é a falta de união entre os pesquisadores. Muitos deles acham que sabem mais que os outros e querem resolver tudo sozinhos, querem a fama da descoberta, querem suplantar os seus pares. Esta disputa interna entre pesquisadores contribui muito para retardar as pesquisas, aumenta os custos,  enquanto os portadores das distrofia pioram ou morrem. Gerações e gerações de doentes passam e as descobertas não chegam para os humanos. Cabe aos pais, pacientes e seus familiares um papel decisivo na mudança dos rumos das pesquisas. Felizmente mas muito tardiamente as coisas estão mudando em outros paises. Na Europa um grupo de entidades de pais, pesquisadores e universidade se reuniu para apressar as pesquisas que possam ser feitas em seres humanos, difundindo as informações existentes e tentando obter novas, organizando encontros de especialistas que estudarão tudo que está sendo produzido em termos de pesquisa na área de doenças neuromusculares: http://www.treat-nmd.eu/home.php . Hoje foi um dia vergonhoso para as pesquisas em distrofia muscular no Brasil e devemos tentar suplantar diferenças em prol de um objetivo comum e único: a cura da doença. É possível conviver com as diferenças ou tentar resolvê-las quando todos tem o mesmo objetivo. Em setembro de 2009 apresentarei um trabalho intitulado: a visão dos pais sobre as pesquisas em distrofia muscular. Neste resumo, preparado 3 meses atrás, eu escrevi que a atual geração de pacientes está abandonada. Nunca esta frase foi tão verdadeira como hoje.  David Feder

Itália - nesta pesquisa os autores tentaram relacionar os fatores clínicos e as variações genéticas com as arritmias da distrofia miotônica do tipo 1. Dos 245 pacientes com distrofia miotônica do tipo 1, 63 apresentavam arritmias; 27 precisavam de marca-passo e 13 de desfibrilador implantável. A análise estatística dos resultados não mostrou relação entre as alterações genéticas e a incidência de arritmias. Sexo, idade e dificuldade motora não tiveram relação com o desenvolvimento de arritmias. Os três fatores em conjunto tem uma relação pequena com as arritmias. O resultado sugere que há outros fatores que podem se relacionar com o desenvolvimento de arritmias. O resumo em inglês da pesquisa pode ser lido abaixo:

(J. Neurol. Neurosurg. Psychiatry 2009;80;790-793) Risk of arrhythmia in type I myotonic dystrophy: the role of clinical and genetic variables

P Cudia, P Bernasconi, R Chiodelli, F Mangiola, F Bellocci, A Dello Russo, C Angelini, V Romeo, P Melacini, L Politano, A Palladino, G Nigro, G Siciliano,M Falorni, M G Bongiorni, C Falcone, R Mantegazza, L Morandi

Objective: To examine the association between the presence of arrhythmia in type 1 myotonic dystrophy (DM1) and clinical–genetic variables, evaluating their role as predictors of the risk of arrhythmia. Methods: 245 patients with genetically proven DM1 underwent clinical and non-invasive cardiological evaluation. Severity of muscular involvement was assessed according to the 5 point Muscular Disability Rating Score (MDRS). Data were analysed by univariate and multivariate models. Results: 245 patients were examined and cardiac arrhythmias were found in 63 subjects, 40 of whom required a device implant. Statistical analyses revealed that men had more than double the risk of developing arrhythmias compared with women (p=0.018). Addition of each year of age caused an increased risk of arrhythmia equal to 3% (p=0.030). Subjects with MDRS 5 had a risk of arrhythmia 12 times higher than patients with MDRS 1–2 (p,0.001). Although all of these variables were significantly associated with cardiac rhythm dysfunction, they had a low sensitivity for the prediction of arrhythmic risk Conclusion: Male sex, age and muscular disability were strongly associated with the development of arrhythmia in DM1. However, all of these variables were weak predictors of arrhythmic risk.These results suggest that other factors may be involved in the development of cardiac conduction abnormalities in DM1.

Itália - nesta pesquisa os autores utilizaram camundongos com defeito no colágeno VI, simulando a distrofia muscular congênita de Ulrich e a miopatia de Bethlem. Os animais foram tratados com um inibidor da ciclofilina, Debio-025. O tratamento com a droga normalizou a função mitocondrial, reduziu a morte celular e as alterações ultrestruturais dos músculos indicando um potencial para utilização no tratamento destas formas de distrofia. A droga já foi testada também em outros modelos de camundongos também com bons resultados. O resumo em inglês pode ser lido abaixo:

(British Journal of Pharmacology, 2009) The cyclophilin inhibitor Debio 025 normalizes mitochondrial function, muscle apoptosis and ultrastructural defects in Col6a1−/− myopathic mice

T Tiepolo, A Angelin, E Palma, P Sabatelli, L Merlini, L Nicolosi, F Finetti, P Braghetta, G Vuagniaux, J-M Dumont, CT Baldari, P Bonaldo, P Bernardi

Background and purpose: We have investigated the therapeutic effects of the selective cyclophilin inhibitor D-MeAla3-EtVal4-cyclosporin (Debio 025) in myopathic Col6a1−/− mice, a model of muscular dystrophies due to defects of collagen VI.Experimental approach:  We studied calcineurin activity based on NFAT translocation; T cell activation based on expression of CD69 and CD25; propensity to open the permeability transition pore in mitochondria and skeletal muscle fibres based on the ability to retain Ca2+ and on membrane potential, respectively; muscle ultrastructure by electronmicroscopy; and apoptotic rates by terminal deoxynucleotidyl transferase-mediated dUTP nick end labelling assays in Col6a1−/− mice before after treatment with Debio 025.Key results:  Debio 025 did not inhibit calcineurin activity, yet it desensitizes the mitochondrial permeability transition pore in vivo. Treatment with Debio 025 prevented the mitochondrial dysfunction and normalized the apoptotic rates and ultrastructural lesions of myopathic Col6a1−/− mice.Conclusions and implications:  Desensitization of the mitochondrial permeability transition pore can be achieved by selective inhibition of matrix cyclophilin D without inhibition of calcineurin, resulting in an effective therapy of Col6a1−/− myopathic mice. These findings provide an important proof of principle that collagen VI muscular dystrophies can be treated with Debio 025. They represent an essential step towards an effective therapy for Ullrich Congenital Muscular Dystrophy and Bethlem Myopathy, because Debio 025 does not expose patients to the potentially harmful effects of immunosuppression.

Brasil - a imatiniba é uma droga antitumoral, inibidora da enzina tirosina-quinase e da TGF beta que promove fibrose muscular; neste estudo o tratamento de 6 semanas com a droga em camundongos submetidos a exercícios físicos mostrou redução da CK, menor lesão muscular e menor inflamação; houve redução da TGF-beta e aumento da interleucina 10, sugerindo uma ação imunomoduladora da droga.

USA - os corticóides ainda se constituem no melhor tratamento da distrofia muscular de Duchenne, objetivando retardar a evolução da doença. Há diferença de efeitos entre deflazacorte e prednisona, dois tipos de corticóides. Como o mecanismo de atuação dos corticóides não está ainda completamente esclarecido os autores estudaram a expressão de genes em pacientes com Duchenne sem corticóides, em tratados com prednisona e em tratados com deflazacorte. Os tratados com corticóides apresentaram aumento na expressão de muitos genes que podem explicar os resultados deste tratamento e podem contribuir para o encontro de novas opções de tratamento da doença.

USA -  os autores desenvolveram um modelo in vitro para testar através da contração muscular as drogas mais promissoras para tratamento da distrofia muscular. Neste estudo inicial 31 drogas foram testadas em três doses cada; destas,  11 demonstraram efeito positivo: Igf-1, creatina, betahidroximetilbutirato, tricostatina A, lisinopril e  6 tipos de corticóides; 3 corticóides apresentaram efeitos em doses baixas indicando um benefício direto no músculo. Os autores observaram também algumas interações positivas de alguns medicamentos: arginina + deflazacorte e prednisona + creatina e algumas interações negativas prednisona + creatina inibida póe pentoxifilina. Este método poderia ser útil para que novas drogas possam ser testadas com maior rapidez antes de estudos em animais.

Itália - 51 pacientes sucessivos com distrofia fácio-escapulo-umeral foram incluídos neste estudo; destes, 20 apresentavam distúrbios respiratórios do sono, sendo 13 apnéias obstrutivas, 4 dessaturação de oxigênio na fase REM do sono e 4 ambas as alterações. Três necessitaram de aparelhos com pressão positiva durante a noite; não houve relação entre a severidade da distrofia e os distúrbios do sono; a maioria dos pacientes era assintomática e não houve nenhum  sinal possível para prever esta alteração. Os autores recomendam que a polissonografia seja incluida entre os exames solicitados aos portadores de distrofia fácio-escápulo-umeral. O resumo em inglês do estudo pode ser lido abaixo:

 Sleep disordered breathing in facioscapulohumeral muscular dystrophySleep disordered breathing in facioscapulohumeral muscular dystrophy

Giacomo Della Marca , Roberto Frusciante, Serena Dittoni, Catello Vollono, Cristina Buccarella, Elisabetta Iannaccone, Monica Rossi, Emanuele Scarano, Tommaso Pirronti, Alessandro Cianfoni, Salvatore Mazza, Pietro A. Tonali and Enzo Ricci - Italy

Facioscapulohumeral muscular dystrophy (FSHD) is one of the most frequent forms of muscular dystrophy.The aims of this study were: 1) to evaluate the prevalence of sleep disordered breathing (SDB) in patients with FSHD; 2) to define the sleep-related respiratory patterns in FSHD patients with SDB; and 3) to find the clinical predictors of SDB. Fifty-one consecutive FSHD patients were enrolled, 23 women, mean age 45.7 ± 12.3 years (range: 26–72). The diagnosis of FSHD was confirmed by genetic tests. All patients underwent medical and neurological evaluations, subjective evaluation of sleep and full-night laboratory-based polysomnography. Twenty patients presented SDB: 13 presented obstructive apneas, four presented REM related oxygen desaturations and three showed a mixed pattern. Three patients needed positive airways pressure. SDB was not related to the severity of the disease. Body mass index, neck circumference and daytime sleepiness did not allow prediction of SDB. In conclusion, the results suggest a high prevalence of SDB in patients with FSHD. The presence of SDB does not depend on the clinical severity of the disease. SDB is often asymptomatic, and no clinical or physical measure can reliably predict its occurrence. A screening of SDB should be included in the clinical assessment of FSHD.

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