ATENÇÃO ESTA PÁGINA CONTÉM INFORMAÇÕES OBTIDAS EM SITES MÉDICOS, DE NOTÍCIAS, DE ENTIDADES DE PESQUISA E LITERATURA MÉDICA ESPECIALIZADA. MUITAS DAS INFORMAÇÕES SE DESTINAM A PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE OU PESQUISA POR SEREM MUITO ESPECIALIZADAS. AS PESQUISAS AQUI RELATADAS SÃO NA SUA MAIORIA DE PONTA, NÃO PODENDO SER TRANSPOSTAS RAPIDAMENTE PARA O USO CLÍNICO. EM GERAL HÁ UMA DEMORA QUE PODE SER SUPERIOR A 5 ANOS ENTRE UM TRABALHO EXPERIMENTAL PROMISSOR E SEU USO CLÍNICO.
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USA - utilizando uma nova técnica pesquisadores americanos identificaram diversas drogas que podem evitar a repetição de bases que é encontrada na distrofia miotônica e em outras doenças genéticas. Estas drogas já foram testadas em células em laboratório e demostraram resultados positivos. O próximo passo é avaliar o efeitos destas drogas em animais para testar a segurança e os resultados in vivo.
Pesquisas que serão apresentadas no 45o Encontro Anual da Sociedade Americana de Biologia Celular (18/11/08)
USA - neste congresso que será realizado em São Francisco em dezembro de 2008 serão apresentadas três pesquisas inéditas que se relacionam com distrofia muscular em camundongos. Em uma delas (pesquisa 2) o uso de oligonucleotídeos conseguiu aumentar a expressão da distrofina nos músculos esqueléticos e cardíaco dos animais; em outra pesquisa (número 3) a inibição da miostatina por terapia gênica demostrou melhorar as alterações patológicas da distrofia muscular de camundongos. Na pesquisa 1 o estudo foi coordenado por mim e realizado no Brasil avaliando os efeitos da eritropoetina, um hormônio produzido pelo rim em camundongos com distrofia muscular. A eritropoetina foi utilizada como doping por atletas olímpicos e se acreditava que seu efeito decorria do aumento do número de glóbulos vermelhos, que é a sua função fisiológica mais conhecida. No entanto, a demonstração que os músculos também tem receptor para este hormônio e a demonstração que ele pode estar envolvido na proliferação de mioblastos e na regeneração dos tecidos lesados nos fez estudá-lo na distrofia muscular. O resultado mais significativo deste estudo foi mostrar a redução da miostatina, que é uma proteína que causa atrofia muscular. Esta inibição da miostatina pode ser vantajosa no tratamento das doenças musculares. No entanto no nosso estudo não observamos redução das alterações patológicas e nem na melhora da força muscular (ocorrida em apenas uma semana do estudo). No entanto este efeito da eritropoetina precisa ser melhor estudado e completado com novos estudos. O resumo em inglês das pesquisas pode ser lido abaixo:
1) Myostatin reduction in Erythropoietin application in mdx dystrophic mice. A Pilot trial
DAVID FEDER; A. S. Carvalho; S. B. Zyngier; J. P. Ferraz; L. S. Souza; A. C. Santomauro; L. P. Oliveira; M. R. Ugollini; V. P. Lioi; L. G. Ferreira; M. T. Nunes; M. C. Carvalho; R. A. dosSantos - Brazil
Background: Apart from its erythropoietin function,
erythropoietin (Epo) exerts also non-erythroid but tissue protective functions.
The potential physiological role of the erythropoietin receptor (Epo-R) in
skeletal muscle seems to be the control of proliferation and differentiation of
myoblasts and satellites cells. Also, it has been suggested an important role of
Epo in response to injury.
Material and methods: We analyzed the effects of Epo injection on skeletal
muscle of mdx mice to study the effects of long term (12 weeks). Seven mdx mice
male received Epo injection of 1000 IU/kg/IP and six mdx mice male received
placebo (double blinded, placebo). All animals were submitted to exercise 5 days/week,
20 cm/s, 10 min. The muscle strength was measured weekly for 12 weeks.
After 12 weeks of treatment, all mdx mice were undergone to muscle biopsy and
muscle samples were collected from right quadriceps and gastrocnemius and
stained with acid phosfatase and alkaline phosfatase for histological evaluation.
Left gastrocnemius was dissected, frozen in liquid nitrogen, and stored at -80
C. Total tissue RNA were extracted with Trizol Reagent. Total RNA (2 ug) was
used for first-strand cDNA synthesis. 200 ng of cDNA was used for Real-time PCR
and mRNA of TNF alpha, TGF beta1 and myostatin were measured.
Results. The results of this study did not show that 12 weeks of Epo treatment
was beneficial for improving muscular strength in mdx mice but improved muscular
strength during one week (week seven) in the group taking Epo. The histological
analysis did not show differences in necrosis and regeneration between placebo
group and group receiving Epo. There were no difference in genic expression of
TNF alpha and TGF beta 1 but a significant reduction of myostatin in treated
mice.
Conclusion: Myostatin reduction in erythropoietin treatment in dystrophic mice
could explain some effects of erythropoietin in skeletal muscles. The lack of
improvement in muscle strength for more than one week may reflect the amount of
Epo dose used or the period of treatment. A higher dose and early use of Epo
could be a potential application in our next trial.
2) Vivo-Morpholino Oligomers Induce Potent Exon-skipping
of Dystrophin in Cardiac and Skeletal Muscles of Mice
S. Jiang; P. A. Morcos - USA
Duchene muscular dystrophy (DMD) is a severe muscle disorder caused by frameshift and nonsense mutations in the dystrophin gene. Morpholino antisense oligomers have been shown to induce exon skipping and partially restore the function of dystrophin in the skeletal muscles of animal models of DMD, particularly in mdx mice. However, exon-skipping mediated by morpholino oligomers in the heart is moderate due to reduced delivery efficiency in cardiac muscles. Vivo-Morpholinos, non-peptidic transporter-conjugated morpholino oligomers, exhibit high delivery efficiency in vivo with no detectable toxicity. We examined the efficiency of exon skipping mediated by a Vivo-Morpholino oligomer, V-Mor23, targeting dystrophin exon 23 in normal mice. Intraperitoneal (I.P.) injection of V-Mor23 achieved higher efficiency of exon skipping than intravenous (I.V.) injection in the diaphragm, while I.V. injection achieved more efficient for most other tissues. Two daily I.V. injections of 30 mg/kg V-Mor23 induced potent exon-skipping in the heart (62%), diaphragm (66%) and extensor digitorum longus (70%), which are critical muscles in the treatment of DMD. The effect is dose-dependent and is achieved as rapid as one day after injection. This is the first report of rapid and robust dystrophin exon 23 skipping in the heart of normal mice injected with oligomers. V-Mor23 also exhibits high levels of exon skipping in the cardiac muscles of mdx mice. The high degree of exon skipping achieved in critical muscle types including the heart and diaphragm suggest Vivo-Morpholinos represent a potential treatment for DMD patients.
3) Block Myostatin via AAV2-Delivered Myostatin Propeptide
in Dystrophic Muscle Improves Dystrophic Pathology and Muscle Cell
Transplantation
J. Zhu; J. Ma; C. Qiao; J. Li; Y. Li; X. Xiao; J. Huard -USA
Myostatin (MSTN) is a potent negative regulator of muscle
growth. We have found that like TGF-β1, MSTN also contributes to the formation
of fibrosis in injured skeletal muscle. In the current study we utilized an
adeno-associated viral vector carrying the MSTN propeptide gene (AAV-MPRO), an
inhibitor of MSTN, to specifically inhibit the action of MSTN in the skeletal
muscles of mdx/SCID mouse, a model of muscular dystrophy with immune-deficiency.
Our objective was to investigate whether AAV-mediated MPRO attenuated the
severity of muscular dystrophy and improved the success of cell transplantation.
In the current study we injected AAV-MPRO/GPF particles in 50 µl of PBS into the
gastrocnemius muscles (GMs) of mdx/SCID mice (4 weeks of age) 4 weeks prior to
muscle progenitor cell (MPC) transplantation (300,000 cells per GM). Two weeks
after cell transplantation, mice were sacrifice, and muscle samples were
harvested and cyrosectioned. Histology (H&E and Masson’s trichromine stain) and
immnunohistochemstry (dystrophin) were performed.
Our results revealed that MPRO improved the dystrophic pathology of mdx mice by
promoting muscle growth and reducing collagen deposition. After AAV2-MPRO
transfer, a significant increase in muscle weight was observed in comparison to
the AAV2-GFP transduced control. Moreover, the mean diameter of the muscle
fibers in the AAV2-MPRO transduced muscles was significantly larger than that of
AAV2-GFP transduced muscles. And the number of degenerative foci was decreased
in the former muscles. Masson’s trichrome stain indicated a significant
reduction of fibrous scar tissue in the AAV2-MPRO transduced GMs. Normal MPCs
injected into AAV2-MPRO transduced dystrophic muscles surpassed the regeneration
capacity of cells injected into AAV2-GFP transduced control muscle, evidenced by
significantly more dystrophin-positive myofibers in the former. In conclusion,
AAV2-MPRO ameliorated dystrophic pathology of mdx/SCID mice, and improving the
milieu in the host dystrophic muscle prior to cell transplantation is an
alternative approach to enhance the efficiency of cell transplantation.
USA - os autores descrevem a ação de uma proteína, sarcospan, que é capaz de reduzir as alterações patológicas da distrofia muscular experimental. Sarcospan consegue estabilizar a proteína utrofina na membrana da célula e reduzir o grau de agressão do músculo; a utrofina está aumentada na distrofia muscular de Duchenne e pode substituir em parte a deficiência da distrofina, com resultados melhores com a ação da sarcospan.
Japão - os autores analisaram a variação da frequência do coração e os níveis de gás carbônico (CO2) no sangue. Eles constataram que os pacientes que apresentavam menor variação da frequência cardíaca tinham maior incidência de aumento de CO2 sanguíneo, denotando a possibilidade de uma correlação entre estes dois parâmetros.
Alemanha - as manifestações cardíacas na distrofia muscular de Becker e frequentemente levam a cardiomiopatia. O diagnóstico precoce permite que o tratamento seja instituído com melhora da sobrevida. O uso da ressonância magnética do coração permitiu o diagnóstico de um maior número de pacientes com disfunção cardíaca, mais precocemente que o ecocardiograma.
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