ATENÇÃO ESTA PÁGINA CONTÉM INFORMAÇÕES OBTIDAS EM SITES MÉDICOS, DE NOTÍCIAS, DE ENTIDADES DE PESQUISA E LITERATURA MÉDICA ESPECIALIZADA. MUITAS DAS INFORMAÇÕES SE DESTINAM A PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE OU PESQUISA POR SEREM MUITO ESPECIALIZADAS. AS PESQUISAS AQUI RELATADAS SÃO NA SUA MAIORIA DE PONTA, NÃO PODENDO SER TRANSPOSTAS RAPIDAMENTE PARA O USO CLÍNICO. EM GERAL HÁ UMA DEMORA QUE PODE SER SUPERIOR A 5 ANOS ENTRE UM TRABALHO EXPERIMENTAL PROMISSOR E SEU USO CLÍNICO.
Flexibilidade modular da distrofina: implicações na terapia gênica da distrofia muscular de Duchenne (28/02/02)
USA - neste trabalho já relatado em Congresso (ver em últimas notícias) os pesquisadores desenvolveram micro e minidistrofinas que mantem a mesma capacidade funcional da proteína integral. A administração de vetor viral com micro-distrofina em um modelo de distrofia em camundongos resultou numa impressionante reversão das alterações histológicas. Os resultados demonstram que as alterações patológicas da distrofia podem ser revertidas e prevenidas com a terapia gênica com micro-distrofinas. Para facilitar segue o resumo original em inglês:
Modular flexibility of dystrophin: Implications for gene therapy of Duchenne muscular dystrophyScott Q. Harper1, 2, Michael A. Hauser4, 5, Christiana DelloRusso1, 3, Dongsheng Duan6, Robert W. Crawford1, Stephanie F. Phelps4, Hollie A. Harper1, Ann S. Robinson4, John F. Engelhardt6, Susan V. Brooks3 & Jeffrey S. Chamberlain1, 2, 4
Attempts to develop gene therapy for Duchenne muscular dystrophy (DMD) have been complicated by the enormous size of the dystrophin gene. We have performed a detailed functional analysis of dystrophin structural domains and show that multiple regions of the protein can be deleted in various combinations to generate highly functional mini- and micro-dystrophins. Studies in transgenic mdx mice, a model for DMD, reveal that a wide variety of functional characteristics of dystrophy are prevented by some of these truncated dystrophins. Muscles expressing the smallest dystrophins are fully protected against damage caused by muscle activity and are not morphologically different from normal muscle. Moreover, injection of adeno-associated viruses carrying micro-dystrophins into dystrophic muscles of immunocompetent mdx mice results in a striking reversal of histopathological features of this disease. These results demonstrate that the dystrophic pathology can be both prevented and reversed by gene therapy using micro-dystrophins.
1. Department of Neurology, University of Washington School of Medicine, Seattle, Washington, USA
2. Program in Cellular & Molecular Biology, University of Michigan Medical School, Ann Arbor, Michigan, USA
3. Department of Physiology, University of Michigan Medical School, Ann Arbor, Michigan, USA
4. Department of Human Genetics, University of Michigan Medical School, Ann Arbor, Michigan, USA
5. Departments of Medicine and Ophthalmology, Duke University Medical Center, Durham, North Carolina, USA
6. Department of Anatomy & Cell Biology, University of Iowa School of Medicine, Iowa City, Iowa, USA
Correspondence should be addressed to J S Chamberlain. e-mail: [email protected]
MDA planeja novos testes com terapia gênica (28/02/02)
Tucson (USA) - MDA-USA dará uma verba de U$ 2.200.000 para pesquisas com terapia gênica em portadores de distrofia muscular. As pesquisas com terapia gênica na distrofia de cinturas que se iniciaram em 1999 foram interrompidas após um caso de morte com terapia gênica em outro tipo de doença. Desde então a MDA estava procurando outro grupo de pesquisadores para iniciar nova pesquisa já que neste período novos avanços técnicos ocorreram. Esta verba foi concedida ao especialista em terapia gênica Barry Byrne da Powell Gene Therapy Center da University of Florida em Gainesville e para o biólogo molecular Kevin Campbell da University of Iowa que realizará pesquisa com portadores de distrofia de cinturas. A grande vantagem da terpia gênica nesta forma de distrofia é o tamanho do gene que é pequeno e adequado para o vírus AAV (mais efetivo e seguro) - ver notícia de 02/02/02. Nas pesquisas de 1999 a terapia gênica em um número reduzido de portadores mostrou-se segura mas com baixa expressão do gene. Com esta verba os pesquisadores irão aprimorar os vetores virais com novos testes em animais. Vetores virais serão preparados também para testes humanos. As versões reduzidas do gene da distrofina abrem caminho para pesquisas clínicas com portadores de distrofia de Duchenne. A espectativa da MDA é que testes clínicos podem demorar cerca de dois anos.
http://www.mdausa.org/news/020228GeneTherapy.html
São Paulo - a OAB/SP realizará vários debates sobre os Direitos dos portadores de Deficiência. Os debates ocorrerão simultaneamente à Feira REATECH 2002 – Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação e Inclusão, no período de 21 a 24 de março, no Centro de Exposições Imigrantes – Estandes 504/506, Rodovia dos Imigrantes Km 1,5, em São Paulo.
Inglaterra libera o uso de células tronco com finalidade terapêutica (28/02/02)
Londres - a Câmara dos Lordes aprovou o uso de células tronco com finalidade terapêutica sob controle rigoroso. Cristopher Reeve, "o super-homem do cinema" , que luta pela liberação das pesquisas com células tronco para que ele possa se tratar de uma tetraplegia em decorrência de uma queda de cavalo tem contribuído para divulgação desta causa.
http://news.bbc.co.uk/hi/english/health/newsid_1838000/1838218.stm
http://www.cbsnews.com/stories/2002/02/27/world/main502380.shtml
http://www.channel4.com/news/home/20020227/Story03.htm
http://www.wired.com/news/technology/0,1282,50721,00.html
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99991975
http://news.bbc.co.uk/hi/english/sci/tech/newsid_1843000/1843368.stm
Pesquisa irá utilizar IGF-1 em cães com distrofia muscular (23/02/02)
USA - em entrevista a CNN sobre a possibilidade de utilização da terapia gênica para aumentar o desempenho muscular nos esportes o pesquisador Lee Sweeney da University of Pennsylvania Medical School revelou que estará pesquisando os efeitos do IGF-1 em cães com distrofia muscular. O IGF-1 (Insulin-like Growth Factor-One) é um fator produzido normalmente por animais. Em suas pesquisas experimentais ele desenvolveu um super-camundongo que recebeu gene para aumentar a produção de IGF-1. Este animal apresenta maior massa muscular e maior capacidade de regeneração muscular. O IGF-1 é um dos fatores estudados por Escolar como tratamento paliativo da distrofia muscular (notícia de 16/02/02).
http://www.cnn.com/2002/TECH/science/02/08/oly.igf1.research/index.html?related
http://www.cnn.com/2002/TECH/science/02/08/igf1.side/index.html
http://www.cnn.com/2002/HEALTH/diet.fitness/02/20/engineered.athletes/
Inglaterra - As manifestações cardíacas das doenças neuromusculares são comuns, especialmente a cardiomiopatia dilatada. A função cardíaca pode diminuir progressivamente pela história natural da doença, mas drogas como os inibidores do sistema renina angiotensina, beta bloqueadores e diuréticos podem aliviar os sintomas. Alterações da condução elétrica do coração são observadas na distrofia de Emery Dreifuss e na distrofia miotônica e a implantação de marca-passo pode salvar vidas. Arritmias cardíacas também são descritas (fibrilação atrial e taquiarritmia ventricular); o tratamento das arritmias também é necessário e ajuda a prevenir outras complicações (como os fenômenos embólicos). Alguns pacientes com doenças neuromusculares raramente apresentam cardiomiopatia hipertrófica.
USA - neste estudo a densidade óssea foi estudada em 10 portadores de distrofia muscular que mantinham a deambulação em comparação a outras 10 crianças. Os resultados mostraram que as crianças portadoras de distrofia muscular que ainda deambulam já apresentam osteoporose. (ver artigo do dia 25/02/02).
Grupo americano descreve as drogas com maior potencial em retardar a evolução da distrofia muscular (16/02/02)
USA - Escolar e colaboradores tem estudado em modelos experimentais drogas que podem atuar retardando a evolução da distrofia muscular. Neste estudo de mais de 50 drogas muitas se mostraram promissoras. Com o avanço dos conhecimentos sobre as alterações que ocorrem na distrofia muscular fica mais fácil identificar como as drogas atuam nesta situação e pesquisar os seus efeitos em seres humanos. Neste relato ela mostra uma relação das 10 drogas mais promissoras e faz um esquema de como ocorre as alterações no músculo e onde estas drogas atuam. Estas drogas serão as primeiras a serem testadas em seres humanos; os projetos que já se iniciaram foram os testes com a glutamina, a creatina, a coenzima Q10 e a oxatomida. A lista de drogas mais promissoras esta aqui e o esquema patofisiológico esta aqui.
Nesta semana o Dr Michael Chopp do Henry Ford Health Science Center (Detroit, Michigan) em uma palestra no 27o Congresso Internacional da Associação Americana do AVC descreveu os resultados positivos com o uso do viagra em animais com derrame cerebral experimental. Após a palestra ele revelou a Reuters (http://www.reutershealth.com/frame2/arch.html) que o viagra poderia ser usados em várias doenças neurodegenerativas como o Parkinson e a distrofia muscular. Esta declaração repercutiu na imprensa que desconhecia esta possibilidades de utilização do viagra. O Viagra, cujo nome químico é sildenalfil, é o medicamento mais vendido no Brasil e um dos mais vendidos no mundo. Ele foi sintetizado como droga para atuar em doenças cardíacas, como a insuficiência cardíaca ou angina, mas nos testes realizados ele mostrou efeito mais promissor no tratamento da impotência sexual e para esta finalidade ele tem sido prescrito. Por seu mecanismo de ação ele aumenta o óxido nítrico, que é um mediador envolvido em várias atividades celulares. Em tese, todas as doenças nas quais o aumento do óxido nítrico na célula é benéfico poderiamos utilizar o viagra. Assim ele tem sido experimentado no tratamento de outras doenças clínicas como a hipertensão pulmonar. Vários trabalhos tem demonstrado o importante papel do óxido nítrico no aumento da expressão da utrofina e relacionando a sua ausência com muitas alterações da estrutura da célula muscular em portadores de distrofia. Neste sentido muitos dos tratamentos paliativos atuam aumentando os níveis do óxido nítrico como a L-arginina. Portanto o uso do Viagra na distrofia tem a sua lógica e poderia ser mais um produto no arsenal de tratamentos paliativos. Não encontramos na literatura nenhum trabalho descrito com este uso mas é provável que possa já estar sendo testada em animais. Um dos grandes impedimentos do uso desta droga é o seu custo que é bastante elevado.
http://scienceweek.com/search/sworevi.htm
http://www.pnas.org/cgi/content/full/95/25/14592
São
Paulo -
A IBM Brasil
está recebendo currículos de portadores de deficiência física,
preferencialmente de pessoas com nível de escolaridade superior completa e noções
de inglês, para trabalhar em áreas de informática (como programadores,
analista de sistemas, especialistas de produtos, entre outros). Os interessados
devem enviar os currículos para o e-mail: [email protected].
As pessoas qualificadas concorrerão a vagas em aberto ao longo do ano, compatíveis
com sua formação.
Inglaterrra – este grupo de pesquisadores já havia demonstrado que fibroblastos retirados da derme e injetados em músculos em um modelo experimental em ratos de distrofia muscular não só participavam da formação de novas miofibras como expressavam a proteína distrofina. E que um fator presente no meio de cultura favoreceria a transformação; este fator foi descrito como sendo a galectina 1. No presente trabalho eles confirmam a presença de galectina-1 no meio usado para conversão. A exposição a galectina-1 in vitro resulta em 100% de conversão dos fibroblastos. Em um outro trabalho do grupo eles consideram a galectina 1 como uma arma importante para ser utilizada em experimentos de terapia gênica da distrofia muscular. Para saber mais sobre a galectina 1 clique aqui.
Inglaterra - a insuficiência respiratória é encontrada em muitas doenças neuromusculares por alteração da função muscular respiratória apesar dos pulmões normais. Em muitas delas já está estabelecido o benefício do uso prolongado de ventilação domiciliar. Neste estudo os pesquisadores descrevem o uso de ventilação domiciliar em portadores de distrofia miotônica. Apesar do número pequeno de pacientes analisados os resultados demonstram que o uso de ventilação domiciliar prolongada está associada com aumento da sobrevida e melhora da oxigenação sanguínea.
Aproveitando este artigo vale reiterar que, de longa data já se sabe que nas outras formas de distrofia a avaliação da função respiratória é muito importante. Num artigo recente os pesquisadores demonstaram que a avaliação períodica da função pulmonar é um marcador do prognóstico dos portadores de distrofia muscular de Duchenne. O uso de ventilação mecânica não invasiva domicilar aumenta a sobrevida e a qualidade de vida. Os exames de avaliação respiratória realizados devem ser guardados para comparação. Deste setembro os portadores de distrofia no Brasil tem o direito, quando necessário, do uso de ventilação mecânica não invasiva por conta do SUS; portaria do ministro regulamentou seu uso. Muitos portadores com indicação de uso do aparelho apresentam dificuldade em fazer cumprir a lei. Sugerimos que entrem em contato com a Secretaria de Saúde de seu município (levando uma cópia da portaria) e se não conseguirem valer o seu direito que entrem com mandado de segurança para que o aparelho seja fornecido imediatamente.
http://www.distrofiamuscular.net/ministerio.htm
http://www.in.gov.br/materia.asp?id=155518000
USA - utilizando um modelo experimental em hamster de doença do músculo cardíaco (por deficiência de delta sarcoglican) os pesquisadores utilizaram a terapia gênica com o adenovirus preparado com a proteína deficiente. Após 3 semanas do tratamento os pesquisadores encontraram a presença da proteína em porcentagem grande de fibras e uma redução da disfunção do miocárdio.
Site da ABDIM é citado no site da Parent Project MD (09/02/02)
USA - A Parent Project Muscular Dystrophy é uma ONG americana, composta por pais de portadores de distrofia, que investe pesadamente em pesquisas, luta por melhores condições de atendimento, promovendo eventos e também realizando jornada anual para os pais tendo como palestrantes os principais pesquisadores da doença. Na página principal neste mês há uma referência ao site da ABDIM .
Sai o nova edição do Jornal da ACADIM (09/2/02)
Rio de Janeiro - Saiu em janeiro mais uma edição do jornal da ACADIM; temas como fisioterapia, ventilação não invasiva e as últimas notícias sobre as pesquisas em distrofia muscular estão nesta edição. Os interessados em adquirir o jornal devem entrar em contato com a ACADIM.
O uso do vírus herpes simples 1 como vetor no tratamento da distrofia muscular (03/02/02)
USA - algumas dificuldades técnicas tem retardado as pesquisas com terapia gênica na distrofia muscular (escolha do vetor, tamanho do vírus, etc). Neste estudo os pesquisadores analisaram a viabilidade do uso do vírus do herpes simples tipo 1 como vetor, isto é, para levar o gene da distrofia para as células musculares. Os resultados demonstraram expressão baixa do gene (entre 10 e 50% da células) com pequena reação inflamatória. Os autores concluem que o referido vírus é promissor como vetor do gene da distrofia muscular.
França - o aumento da expressão da utrofina é uma alternativa para um tratamento definitivo ou paliativo da distrofia muscular de Duchenne; há evidências que a utrofina possa exercer as mesmas funções da distrofina. O locus da utrofina é no cromossomo 6 humano e 10 do camundongo; as semelhanças entre a distrofina e a utrofina faz crer que derivam de um gene ancestral comum. No homem e no camundongo a utrofina é observada na superfície das membranas de células imaturas e é progressivamente substituida pela distrofina exceto na junção neuromuscular onde ela persiste. Portanto o encontro de drogas ou moléculas que aumentem a expressão da utrofina seria importante na terapia. As vantagens seriam: a) não haveria necessidade de substituição do gene já que o gene da utrofina já esta presente; b) as reações imunológicas poderiam ser mínimas. No momento só duas moléculas que se expressam na junção neuromuscular, neural agrin e heregulin, mostraram capacidade de aumentar a expressão da utrofina no citoplasma e os níveis de mRNA utrofina, respectivamente, em cultura de células. Uma proteína que se liga a distrofina e utrofina, a sintrofina, é associada a uma enzima óxido nítrico sintetase. Neste trabalho os autores conseguiram demonstrar o aumento da distrofina em células musculares de camundongos normais e em portadores de uma forma experimental de distrofia muscular tratados com L-arginina (um doador de óxido nítrico através da oxido nítrico sintetase). Os autores concluem que o uso de drogas podem aumentar significantemente a utrofina na célula muscular e contribuir para um tratamento paliativo da distrofia muscular.
Células musculares cardíacas obtidas a partir de stem cells da medula óssea expressam receptores adrenérgicos e muscarínicos (03/02/02)
Japão - uma preocupação das pesquisas com células tronco é que elas se transformem em células adultas com as mesmas características funncionais das células em que se transformaram. Nesta pesquisa in vitro as células tronco tratadas com 5-azacitidina se transformaram em células musculares cardíacas (cardiomiócitos). O estudo revelou que após a transformação em células musculares elas passaram a expressar receptores característicos do músculo cardíaco (beta 1 e 2, muscarínico 1 e 2). Este estudo é importante por mostrar que as células transformadas serão funcionalmente eficazes.
http://circ.ahajournals.org/cgi/content/abstract/105/3/380
Terapia gênica está mais avançada na distrofia tipo cintura do que na distrofia de Duchenne (02/02/02)
USA - informações extra-oficiais dão conta que em cerca de um mês serão divulgados os resultados preliminares dos dois primeiros pacientes portadores de distrofia tipo cintura que participaram de protocolo de pesquisa em terapia gênica. Aparentemente esta terapia não ocasiou prejuízo nos músculos destes pacientes. É comum em debates de pais e portadores de distrofia de Duchenne os questionamentos do porque a pesquisa avança primeiro nesta forma de distrofia do que na mais severa como a Duchenne; todas as informações divulgadas dão conta que o tamanho do gene, que na forma tipo cintura é menor, facilita muito.
Ocultação de dados é frequente entre geneticistas (02/02/02)
USA - através de inquérito realizado nos USA os pesquisadores encontraram que 28% dos geneticistas não conseguiam repetir os experimentos de outros autores por falta de informações fundamentais.
http://jama.ama-assn.org/issues/v287n4/abs/joc11433.html
Função cerebral na Distrofia Muscular de Duchenne (02/02/02)
Neste artigo de revisão os autores australianos fizeram uma revisão dos estudos em pacientes e experimentais que demonstrem alterações cerebrais na distrofia muscular de Duchenne. Estudos de comportamento demonstraram que os portadores de Duchenne apresentam alteração da cognição e redução do QI (quociente de inteligência) (média de 85) e os camundongos com o modelo experimental aprentam prejuizo do reflexo de fuga e da memória recente. Em meninos com Duchenne alterações da arquitetura do SNC foram observadas, com anormalidades em denditros e perda de neurônios. A análise nos camundongos mostra redução no número de neurônios, com redução dos canais de GABA A (neurotransmissor). Há também descrição de alterações bioenergéticas (em pacientes e experimental). Alterações no ECG e na eletrofisiologia de camundongos também é descrita demonstrando que a ausência ou redução da distrofina também se reflete no sistema nervoso central.
http://brain.oupjournals.org/cgi/content/abstract/125/1/4
Stem cells foram obtidas a partir de um óvulo não fecundado (02/02/02)
USA - pesquisa da Wake Forest University School of Medicine (Carolina do Norte) e Advanced Cell Technology (a empresa responsável pela clonagem do primeiro embrião humano) obteve stem cells a partir de um óvulo não fecundado num processo denominado partenogênese. A pesquisa foi realizada em macacos e foi publicada na revista Science.
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99991871
http://www.siliconvalley.com/docs/news/svfront/071327.htm
http://www.dallasnews.com/health/stories/stemcell_01nat.ART0.Zone1.Edition1.a2e9e.html
Parlamento alemão aprova a importação de células tronco (02/02/02)
Berlim - após intenso debate o parlamento alemão liberou com restrições a importação de células tronco para uso terapêutico. A manipulação de embriões era previamente proibida na Alemanha e havia muito receio no país pela lembrança dos aos horrores praticados pelo nazismo. Laboratórios de pesquisa pretendiam se mudar para outros países caso a lei não fosse aprovada.
http://dw-world.de/english/0,3367,1448_A_422761_1_A,00.html
http://www.nandotimes.com/healthscience/story/233222p-2240344c.html
http://news.bbc.co.uk/hi/english/world/europe/newsid_1791000/1791365.stm
Células tronco podem se transformar em "rins funcionantes" (02/02/02)
USA - reforçando o potencial das células tronco a empresa Advanced Cell Technology, que em novembro anunciou a primeira clonagem de embrião humano, anunciou que em uma pesquisa as células tronco de vacas foram transformadas em um "mini rim"; estas células renais produziram urina.
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99991855
http://www.cnn.com/2002/HEALTH/01/31/cloned.kidney.ap/index.html
Células indiferenciadas podem se transformar em neurônios produtores de dopamina (02/02/02)
USA - pesquisadores americanos e japoneses conseguiram transformar células indiferenciadas em neurônios produtores de dopamina, que pode ser útil no tratamento da doença de Parkinson.
http://abcnews.go.com/sections/scitech/DailyNews/monkeycells020129.html
http://www.pnas.org/cgi/content/abstract/032662199v1
http://www.japantoday.com/e/?content=news&cat=4&id=193980
Sucesso no uso de stem cells na imudeficiência severa combinada (02/02/02)
USA - o uso de células tronco nos primeiros 28 dias de vida promove cura de 95% dos portadores de imunodeficiência severa combinada segundo pesquisa da Duke University.
http://www.latimes.com/news/science/la-000007020jan28.story?coll=la%2Dnews%2Dscience
http://www.bloodjournal.org/cgi/content/abstract/99/3/872
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