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São Paulo -
"Crianças que sofrem de distrofia muscular
de Duchenne (DMD) - doença ligada ao cromossomo X que causa uma atrofia dos
músculos do corpo - podem apresentar uma alteração na visão das cores verde ou
vermelho, semelhante ao que acontece no daltonismo, e uma menor sensibilidade às
variações de contraste preto / branco. Esses resultados, apresentados em uma
pesquisa do Instituto de Psicologia (IP) da USP, poderão contribuir para estudos
genéticos da doença e na melhoria da qualidade de vida desses pacientes.
A DMD, que afeta 1 em cada 3.500 nascimentos vivos do sexo masculino, é causada
por uma mutação ou deleção (ausência total ou parcial) no gene da distrofina, o
maior do genoma humano. Os primeiros sintomas, como dificuldade para subir
escadas e para levantar após uma queda, surgem entre os 3 e os 5 anos de idade.
A expectativa de vida, atualmente, gira entre 20 e 30 anos e ainda não existe
cura para o mal.
Segundo o autor do estudo, o ortoptista (especialista em visão) Marcelo
Fernandes da Costa, a literatura científica indicava que os portadores de DMD
não apresentavam nenhum problema relacionado à visão de cores. Ele conta que
alguns autores citavam apenas alterações encontradas nos eletrorretinogramas,
exames que medem as respostas elétricas da retina para flashes de luz. "Mas não
havia nenhuma pesquisa que abordava a funcionalidade visual de crianças com
Duchenne", afirma Costa, que atualmente é professor do IP.
Exon 30
O pesquisador constatou que as perdas visuais são mais acentuadas quando a
mutação ou a deleção acontece após o exon 30 - exon é cada um dos segmentos de
bases nitrogenadas (adenina, guanina, citosina e timina) - do gene da distrofina,
que apresenta no total 79 exons.
Os testes de cores, contrastes, acuidade visual e eletrorretinograma foram
aplicados em 54 meninos, com idade média de 14 anos. Eles foram divididos em
três grupos, de acordo com o lugar do gene onde ocorrem as alterações ou
mutações: antes ou depois do exon 30, além de um grupo sem deleção ou mutação
(7, 27 e 20 integrantes, respectivamente).
Os resultados indicaram que 52% dos meninos com mutação ou deleção após o exon
30 apresentavam problemas com a visualização de cores. Esse mesmo grupo também
se mostrou com pior visão no teste de contraste. Na acuidade visual (teste da
tabela de letras usado rotineiramente em consultas oftalmológicas), nenhum dos
grupos apresentou alteração. Já no eletrorretinograma, os resultados foram
semelhantes aos encontrados na literatura, mostrando uma redução da amplitude de
um dos componentes medidos (onda-b), o que sugere um prejuízo na comunicação
entre os fotorreceptores (células que captam a luz e transformam em atividade
neural) e as demais células que compõem o processamento visual na retina.
Problemas de visão X aprendizagem
"Existe uma relação entre problemas de visão e de aprendizagem. Pode acontecer,
por exemplo, dessa criança ter dificuldade para aprender pois não enxerga bem o
que está escrito na lousa por causa da cor do giz", afirma Costa. "Ou então, ela
pode não responder à estimulação durante uma terapia porque tem dificuldade de
ver diferenças de brilho em determinado brinquedo ou desenho", explica.
Costa esclarece que os participantes com deleção depois do exon 30 apresentavam
essas deleções entre os exons 30 e 50. Problemas cognitivos ligados à distrofia,
como dificuldades de memória e de atenção, costumam ocorrer mais frequentemente
naqueles que têm a alteração genética posterior a estes éxons.
A pesquisa, que fez parte do doutorado de Costa, foi realizada no Setor de
Psicofísica e Eletrofisiologia Visual Clínica do Laboratório de Psicofisiologia
Sensorial do Instituto de Psicologia da USP, que é coordenado pela professora
Dora Selma Fix Ventura. A avaliação genética das crianças ocorreu no Centro de
Estudos do Genoma Humano e as crianças foram selecionadas na Associação
Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM).
Fonte: USP
Copiado do site Universia"
Inglaterra - no encontro dos pais realizado na Inglaterra hoje a empresa PTC anunciou os resultados preliminares da fase II com o uso do PTC124 uma droga dada por via oral para tratamento da mutação de ponto na distrofia muscular de Duchenne (cerca de 15% dos pacientes tem mutação de ponto). Os resultados mostraram que houve produção de distrofina em muitas crianças e redução dos níveis da enzima CK; os efeitos colaterais foram pequenos e não necessitaram da suspensão da medicação. Não houve uma avaliação física das crianças mas muitas relataram melhora da força muscular (o tratamento foi feito por 28 dias). As análises continuam a ser feitas e o resultado final será divulgado no começo de 2007 e esperá-se para 2007 um novo estudo, com tratamento por tempo maior, com doses diferentes (talvez maiores) e com maior número de crianças. É um resultado preliminar mais muito promissor. Mais informações sobre este tratamento pode ser lido nestes links:
Readthrough strategies for stop codons in Duchenne muscular dystrophy
O resumo das informações dadas pelo laboratório pode ser lido abaixo:
SOUTH PLAINFIELD, NJ – October 21, 2006 -
PTC Therapeutics, Inc. (PTC), a biopharmaceutical company focused on the
discovery and development of small-molecule drugs targeting post-transcriptional
control processes, today announced encouraging data from a Phase 2 clinical
trial of PTC124 in patients with Duchenne muscular dystrophy (DMD) due to a
nonsense mutation. The results imply pharmacological activity based on
preliminary data that suggest increases in dystrophin in muscle biopsies in a
number of patients and statistically significant improvements in muscle enzymes
in serum. The preliminary data were presented today at the PPUK 4th
International DMD Conference in London, England.
“These results are the first example of an oral therapy addressing the
underlying cause of DMD by restoring dystrophin production,” said Dr. Richard
Finkel, Director of the Neuromuscular Program, Children’s Hospital of
Philadelphia, PA, one of the trial’s lead investigators. “There are limited
therapeutic options for patients living with DMD, and these data strongly
indicate PTC124 warrants further clinical investigation in this patient
population, which has a great unmet medical need.”
Langdon Miller, M.D., Chief Medical Officer,
PTC, stated, “These preliminary results in patients with DMD provide
confirmation of proof of concept that PTC124 can induce ribosomal readthrough of
nonsense mutations as an approach to treating genetic disorders. Given that
PTC124 was very well-tolerated and activity was observed at lower-than-expected
plasma concentrations, we are amending this trial to evaluate higher dose levels
and the potential to further increase dystrophin expression.”
“In the first half of 2007, we expect to present the final data set from this
Phase 2 clinical trial and meet with regulatory authorities to determine the
next steps for further clinical development of PTC124. Following these
discussions, we hope to initiate longer-term clinical trials for PTC124 in
2007,” said Dr. Miller.
Patients with DMD who lack dystrophin, a protein that is critical to the
structural stability of muscle fibers. This Phase 2 multi-site, open-label,
dose-ranging clinical trial is evaluating muscle dystrophin expression in
patients with nonsense-mutation-mediated DMD. Blood levels of muscle-derived
creatine kinase are being measured as assessments of muscle integrity. PTC124
safety, compliance, and pharmacokinetics are also being evaluated.
Patients included in the interim analysis
were enrolled at three clinical sites in the United States: Children's Hospital
of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania; Cincinnati Children's Hospital
Medical Center, Cincinnati, Ohio; and the University of Utah, Salt Lake City,
Utah. In the study, patients received 28 days of PTC124 treatment at one of two
dose levels. All patients were boys with a nonsense mutation in the dystrophin
gene, substantially elevated serum creatine kinase, and symptoms associated with
DMD.
Assessment of the in vitro effects of PTC124 on dystrophin expression showed
dose-dependent production of full-length dystrophin in myocytes obtained from
multiple study subjects; these data suggest the potential for response across of
range of early to late nonsense mutations within the dystrophin gene. Evaluation
of the in vivo effects of PTC124 over the 28-day treatment course suggest an
increase in dystrophin expression in muscle biopsies in a number of the boys
participating in the trial, although quantitative analysis is not yet complete.
Statistically significant reductions in the concentrations of muscle-derived
creatine kinase levels in the blood were observed during PTC124 treatment.
Although no formal questionnaire was used to collect data on changes in
DMD-related symptoms, several parents and teachers reported that boys
participating in the study had improvements in terms of greater activity level
and increased endurance during treatment.
PTC124 was well tolerated among the 26 patients included in the study.
Potentially drug-related adverse events were infrequent, mild to moderate in
severity, did not result in therapy interruptions or discontinuations, and were
reversible. There were no safety concerns based on physical examinations, vital
sign measurements, electrocardiograms, or laboratory parameters. Compliance was
excellent at both dose levels.
“These preliminary results are very encouraging and add to the growing body of
clinical evidence supporting the potential of PTC124 as a treatment for genetic
disorders due to a nonsense mutation,” said Stuart W. Peltz, Ph.D., President
and Chief Executive Officer of PTC Therapeutics. “The findings in the DMD trials
are consistent with the results observed in Phase 2 clinical trials of PTC124 in
patients with cystic fibrosis. We intend to extend this concept into other
nonsense-mediated genetic disorders.
A respeito da reportagem da revista Época (21/10/06)
Brasil - no dia 9 de outubro de 2006 a revista Época publicou um artigo (Terças-feiras que salvam) sobre o trabalho voluntário no Hospital das Clínicas de São Paulo para tratamento de crianças com distrofia muscular de Duchenne. Devido a um grande número de e-mails que recebi a respeito desta reportagem gostaria de exprimir a minha opinião:
a) a reportagem dá a entender que só no Hospital das Clínicas de São Paulo existe tratamento para a doença. Na realidade o tratamento da distrofia pode ser feito em qualquer hospital e está disponível em inúmeros hospitais e clínicas do Brasil
b) lendo a reportagem fica-se com a impressão que o medicamento usado só está disponível lá. Na realidade o tratamento é feito com corticóides que são usados por diversos centros brasileiros. Os corticóides são medicamentos aprovados para tratamento da distrofia muscular de Duchenne no mundo todo. Os estudos demonstram que a utilização dos corticóides retarda a evolução da doença, aumenta a capacidade respiratória, retarda a escoliose e melhora a qualidade de vida. Quanto mais precoce a utilização melhores resultados podem ser observados.
c) a reportagem fala em terapia salvadora. Os corticóides não são a cura da doença mas são medicamentos eficazes. A resposta nem sempre é igual em todos os pacientes. Muitos pacientes não apresentam melhora tão expressiva quanto outros e muitas pesquisas são feitas para entender o porque desta diferença.
d) para que se estabeleça a correção das informações de uma revista de circulação nacional é importante dizer que a introdução do uso de corticóides no tratamento da distrofia muscular de Duchenne foi feito no Brasil pela Dra. Ana Lúcia Langer na década de 90, muitos anos antes que qualquer hospital universítário ou qualquer Centro de pesquisa. Em outros países os primeiros tratamentos foram feitos no final dos anos 80.
e) apesar de meritório o trabalho voluntário da doutora, é triste perceber que um dos maiores hospitais públicos universitários brasileiros necessita de voluntários para tratamentos dos portadores de distrofia muscular de Duchenne. Em outras cidades e hospitais a situação é calamitosa e pelos e-mails que eu recebo não tem melhorado nos últimos anos. Espero que outros locais possam contar com voluntários tão capazes como a Dra. Bernardete.
f) Aproveito também para esclarecer que o site é um trabalho que eu (David Feder) realizo voluntariamente. As opiniões e comentários aqui expressas são de minha responsabilidade. Não pertenço a nenhuma associação. Não são poucos os e-mails que recebo com críticas ao site e ao meu "trabalho". Muitas pessoas fazem cópias de todas as informações e nem colocam a citação do site como referência o que me desagrada muito. O meu único objetivo é tentar ajudar. Não preciso de elogios só quero que as pessoas entendam que eu faço o que é possível e que outros sites possam fornecer as informações atualizadas, em especial o das Associações.
O uso de oligonucleotídeos multiexon pode levar a melhora de 63% dos portadores de Duchenne (21/10/06)
França - em um estudo teórico este artigo analisa a possibilidade de corrigir a distrofia muscular de Duchenne com oligonucleotídeos. O objetivo é transformar a distrofia de Duchenne em distrofia de Becker, fazendo com que o músculo produza alguma forma de distrofina. Em geral os pesquisadores constroem oligonucleotídeos para corrigir alguma mutação. Eles sugerem que oligonucleotídeos multiexon poderia corrigir mais de um tipo de mutação e permitir a correção de 63% dos casos da doença.
Encontro de pais: exemplo para pesquisadores (15/10/06)
Inglaterra - as pesquisas para tratamento da distrofia muscular só avançarão com a pressão de pais e portadores da doença. Sem esta pressão as pesquisas continuarão sendo básicas, não voltadas para a atual e próxima geração de pacientes. A distrofia muscular é uma doença genética mas há vários mecanismos envolvidos na degeneração muscular: influxo de cálcio, infiltração por células inflamatórias, stress oxidativo, etc. Toda esta complexidade só pode ser resolvida com a reunião de pesquisadores capazes de sugerir soluções para todos estes mecanismos e não somente com a reunião de pesquisadores que entendam a doença como um mecanismo único, ou com uma visão limitada do problema. A presença dos pais e médicos com experiência na parte clínica é fundamental para tornar realidade as pesquisas em animais. Reunião a portas fechadas são improdutivas para esta geração de pacientes. Pesquisadores tem a sua própria agenda, totalmente diferente dos pais e clínicos. Como exemplo da capacidade dos pais em organizar um encontro de alto nível é o encontro dos pais ingleses do Parent Project UK (http://www.ppuk.org). Eles reunirão importantes pesquisadores em todas as áreas: tratamento medicamentoso, genético, clínico etc. Entre os assuntos que serão apresentados estão: resultados do estudo clínico com PTC124, uso de oligonucleotídeos no coração, uso de drogas antioxidantes, estudo de oligonucleotídeos na Holanda (notícia abaixo), estudos para aumentar a expressão da utrofina. Em apenas dois dias, sem blá-blá de discursos serão discutidos assuntos que importam, e não o sexo dos anjos (ou dos camundongos). Um outro exemplo da decisão dos pais em empurrar os pesquisadores também será apresentado neste encontro. Um grupo de 16 pais decidiu testar um suplemento nutricional em seus próprios filhos. Cada pai fez a sua própria avaliação e não houve contato entre eles durante o "experimento". Este suplemento reduziria o stress oxidativo e causou uma melhora em todas as crianças que fizeram uso. Este estudo, sem base científica nenhuma e cujas conclusões serão muito contestadas, demonstra que há muito por fazer e pesquisar. Além disso eles tem se empenhado em arrecadar dinheiro e vão investí-lo nas pesquisas que eles consideram mais promissoras. Espero que este exemplo britânico possa ser seguido por grupo de pais do mundo todo.
Primeiro paciente submetido ao uso de oligonucleotídeos para tratamento da distrofia muscular de Duchenne na Holanda (14/10/06)
Holanda - no Congresso Mundial de Músculo que ocorreu na Bélgica esta semana foi anunciado o resultado do primeiro paciente com Duchenne tratado com oligonucleotídeos. A finalidade deste tratamento é consertar o gene e permitir a produção de uma parte da proteína distrofina tentando retardar a evolução da doença. Os oligonucleotídeos foram injetados em apenas um músculo e após um mês a biópsia demonstrou a presença da distrofina no local aplicado. Este tratamento já foi realizado em três pacientes sem efeitos colaterais. É importante lembrar que é um resultado muito promissor mas a pesquisa foi feita em apenas um músculo e o resultado divulgado é de apenas uma criança. O texto em inglês do comunicado pode ser lido abaixo:
UPDATE ON EXON SKIPPING
Dear all,
Today Judith van Deutekom, Prosensa and LUMC Leiden, will present on the World
Muscle Society conference in Brugge the preliminary results of the ongoing
clinical trial in the Netherlands.
After intra muscular injection of AON skipping exon 51 in the first patiënt,
they were able to demonstrate the presence of truncated Dystrophin in the biopsy
which was taken earlier this week, one month after injection. So far 3 patients
are injected without side effects.
Although more results will follow in the next month we felt you all might like
to know this first information.
Kind regards,
Elizabeth Vroom
Amsterdam, October 2006
UPPMD
and
Pat Furlong, President
Parent Project Muscular Dystrophy
Reabilitação, complicações não cardiorespiratórias e ventilação não invasiva na distrofia muscular de Duchenne (14/10/06)
USA - no suplemento da revista Chest deste mês são publicados três resumos referentes a distrofia muscular de Duchenne. O primeiro, chinês, reforça a importância da fisioterapia respiratória para a melhora da função pulmonar; o segundo, americano, fala das complicações não cardiorespiratórias que os portadores de Duchenne podem vir a apresentar com o aumento da sobrevida (cálculos biliares, problemas de alimentação, trombose venosa, doença inflamatória intestinal, etc). O terceiro, americano, fala da importância em iniciar o uso de ventilação não invasiva na UTI quando o paciente apresenta alguma complicação que justifique a sua internação. O resumo em inglês do artigo pode ser lido abaixo:
IN PRESS:CHEST, 130(4) Supplement. October 2006)
LUNG FUNCTION IMPAIRMENT AND REHABILITATION STRATEGY FOR PATIENTS WITH MUSCULAR DYSTROPHY
PURPOSE: To compare the characteristics of lung function impairment in three groups of patients with Becker’s Muscular Dystrophy(BMD) and Duchenne’s Muscular Dystrophy(DMD) and try to approach the rehabilitation strategy.
METHODS: Lung function were measured and compared among three groups of Muscular Dystrophy patients. Patients in Group A suffered from BMD. Patients in Group B were those with DMD and insisted on long-term rehabilitation exercise, while patients in Group C were those with DMD and nearly never had rehabilitation exercise.
RESULTS:Lung function parameters of Group A were in normal range as the following: FVC% was 82±15%, FEV1% was 91±18%•MVV% was 98±32%. Lung function was impaired in both Group B and Group C. In Group B, FVC% was 64±11%•FEV1% was 74±13%•MVV% was 82±19%. In Group C, FVC% was 37±12%•FEV1% was 43±15%•MVV% was 52±19%. There were statistically significant differences among the three groups in FVC%, FEV1% and MVV% (P<0.05), while no significant differences in FEV1/FVC (P>0.05).
CONCLUSION: Although the main lung function parameters of BMD patients were in normal range, the abnormally increased FEV1/FVC in both BMD and DMD patients demonstrated that restrictive ventilation disorder was common characteristic in patients with muscular dystrophy.
CLINICAL IMPLICATIONS:Rehabilitation exercise might be helpful for slowing the lung function deterioration, while rehabilitation exercise specifically aiming at respiratory muscles might be more helpful in that it could improve the restrictive ventilation disorder in muscular dystrophy patients.
MAJOR NONCARDIOPULMONARY COMPLICATIONS AMONG PATIENTS WITH DUCHENNE MUSCULAR DYSTROPHY WHO EXPERIENCE PROLONGED SURVIVAL THROUGH ASSISTED VENTILATION
PURPOSE: Survival among patients with Duchenne muscular dystrophy (DMD) has increased due to improved cardiopulmonary management. However, due to prolonged survival, patients are now exposed to the risk of developing major medical complications. In this report, we describe the frequency and nature of major non-cardiopulmonary complications in patients with DMD and prolonged survival due to use of assisted ventilation.
METHODS: Retrospective chart review of all pts with DMD in our clinic who are alive and over 20 years of age. Prolonged survival was attributed to assisted ventilation if the pt lived for > 5 years after vital capacity fell below 1 liter (Phillips et al AJRCCM, 2001).
RESULTS: 27 pts in our clinic are alive and > 20 yrs old. Complications: 15 pts have malnutrition/dysphagia requiring gastrostomy tube placement; 6 pts have renal calculi; 2 pts have diabetes and use insulin; 2 pts have deep venous thrombosis and were anti-coagulated; 1 pt has gallstones; 1 pt has inflammatory bowel disease. Of the 19 pts with one or more of these complications, 16 use noninvasive positive pressure ventilation (NPPV) and 2 are ventilated via tracheostomy. The 18 pts using assisted ventilation have thusfar survived a mean (+/- SD) of 6.5 +/- 4.3 yrs after their vital capacity fell below one liter (with 12 of 18 pts surviving > 5 years past the fall below one liter). Their mean survival thusfar after starting assisted ventilation is 7.6 +/- 3.8 yrs. Twelve of the 18 pts are ventilated 24 hrs/day.
CONCLUSION: Our pts with DMD who achieve prolonged survival through the use of assisted ventilation experience a high incidence of major non-cardiopulmonary medical complications. Therapy for these complications, such as gastrostomy placement, urologic procedures, anti-coagulation and insulin use, imposes additional risks.
CLINICAL IMPLICATIONS: These findings have significant implications regarding potential morbidities, burden of care and medical management in pts with DMD whose survival is prolonged by long-term mechanical ventilation.
BENEFIT OF THE PEDIATRIC INTENSIVE CARE UNIT TO INITIATE LONG-TERM NONINVASIVE VENTILATION IN PATIENTS WITH MUSCULAR DYSTROPHY: AN EXAMPLE OF FORWARD-DIRECTED ICU CARE (FDIC)
PURPOSE: Acute medical care is the primary goal of the pediatric intensive care unit (PICU). Another potential benefit of admission to the PICU for patients (pts) with chronic diseases is the initiation of long-term therapies which may improve survival. We call this use of the ICU to initiate beneficial chronic therapies “forward-directed ICU care” (FDIC). We hypothesized that pts with severe Duchenne muscular dystrophy (DMD) who start long-term noninvasive positive pressure ventilation (NPPV) during acute respiratory illness in the PICU may benefit by prolonged survival (an example of FDIC).
METHODS: Retrospective chart review of all pts with DMD who had NPPV initiated in our PICU during the time period 9/93 to 3/01. Definition of prolonged survival: survival for > 5 yrs after fall in vital capacity below 1 liter (Phillips et al, AJRCCM, 2001).
RESULTS: 9 pts with DMD started NPPV in the PICU during the time period. Reason for admission: pneumonia (7 pts), acute respiratory failure (2 pts). Age at NPPV initiation: 18.0 +/- 4.6 yrs (all data mean +/- SD). 8 of 9 pts are alive and 7 pts still use NPPV, 5 of them 24 hrs/day. One pt required tracheostomy after 5.6 yrs on NPPV. Current age of survivors: 27.2 +/- 5.4 yrs. Duration of NPPV use (to current date for 7 pts; to date of tracheostomy or death for 1 pt each): 8.9 +/- 2.7 yrs. Mean survival with NPPV after vital capacity fell below 1 liter: 7.4 +/- 4.1 yrs (with 6 of 9 pts thusfar surviving > 5 yrs after v.c. fell below 1 liter).
CONCLUSION: Initiation of NPPV during acute illness in the PICU resulted in prolonged survival for most of our 9 pts with severe DMD, and the majority of them now use NPPV 24 hrs/day.
CLINICAL IMPLICATIONS: This use of the acute care setting of the PICU to initiate a therapy with long-term benefit is an example of forward-directed ICU care or FDIC, a concept with potential applications to many chronic illnesses.
Tratamento medicamentoso e intervenções nutricionais na distrofia muscular de Duchenne (14/10/06)
Austrália e Itália - neste artigo os pesquisadores que estão envolvidas no estudo de drogas para tratamento da distrofia muscular de Duchenne fazem uma revisão das possibilidades de tratamento medicamentoso da doença com ênfase para as intervenções nutricionais e a possibilidade do uso de anti-inflamatórios. O resumo em inglês do artigo pode ser lido abaixo:
(IN PRESS:International Journal of Biochemistry & Cell Biology, 2006) Duchenne Muscular Dystrophy: Focus on pharmaceutical and nutritional interventions
Radley H.G., De Luca A., Lynch G.S., Grounds M.D. - Australia and Italy
Duchenne muscular dystrophy is a lethal X-linked muscle disease resulting from a defect in the muscle membrane protein dystrophin. The absence of dystrophin leads to muscle membrane fragility, muscle death (necrosis) and eventual replacement of skeletal muscle by fat and fibrous connective tissue. Extensive muscle wasting and respiratory failure results in premature death often by the early 20s. This short review evaluates drug and nutritional interventions designed to reduce the severity of muscular dystrophy, while awaiting the outcome of research into therapies to correct the fundamental gene defect. Dietary supplementation with amino-acids such as creatine in combination with specific anti-inflammatory drugs might have immediate realistic clinical benefits although rigorous research is required to determine optimal combinations of such interventions.
Problemas com ganho de peso e alimentação em pacientes com distrofia muscular de Duchenne (14/10/06)
Itália - neste estudo através de um questionário os pesquisadores avaliaram as alterações para alimentação e o ganho de peso em 118 pacientes com distrofia muscular de Duchenne (de 13,8 a 35,8 anos). Com o aumento da idade há aumento das dificuldades para alimentação. Há alguns casos de pneumonia por aspiração de alimentos e casos de refluxo gastroesofágico. Com o aumento da sobrevida faz se necessário um acompanhamento dos sintomas digestórios em pacientes com Duchenne. O resumo em inglês desta pesquisa pode ser lida abaixo:
(IN PRESS:European Journal of Paediatrics Neurology, 2006) Feeding problems and weight gain in Duchenne muscular dystrophy
Marika Pane, Isabella Vasta, Sonia Messina, Domenica Sorleti, Annie Aloysius, Federico Sciarra, Fortunato Mangiola, Maria Kinali, Enzo Ricci and Eugenio Mercuri - Italy
The aim of the study was to conduct a survey using a dedicated questionnaire to estimate feeding difficulties, gastrointestinal involvement and weight gain in a population of 118 Duchenne muscular dystrophy (DMD) patients (age range 13.80–35.8 years). All the answers were entered in a database and the data analysed subdividing the cohort into age groups (3–9, 9–13, 13–18, 18–24, 24–30, 30–36 years). The results indicate that chewing difficulties are frequent and become increasingly present with age, associated with a progressive increase of the duration of meals. Episodes of choking or other clinical signs of swallowing difficulties are in contrast much less frequent even after age 18. Aspiration pneumonia were also not very frequent and only occurred in 7/118. Clinical signs of gastroesophageal reflux requiring treatment were only found in 5 while 43/118 complained of constipation requiring treatment. Very few of our patients had their weight above 2 SD (n=4) and this was always found in patients between 9 and 18 years while after this age there was an increasing number of patients with weight below 2 SD. The results of our survey suggest that although choking is one of the most feared complications in patients with DMD, clinical signs of swallowing abnormalities are infrequent when collecting clinical information retrospectively. Further studies using an objective evaluation such as videofluoroscopy are needed to identify minor signs that may not be obvious on clinical examination.
Uso de órteses em membros inferiores em pacientes com distrofia muscular de Duchenne (14/10/06)
USA - a progressiva perda de força muscular e o apareciemento de contraturas são justificativas para o uso de órteses. Há ainda controvérsias quanto ao uso e ao melhor momento de uso. Nesta pesquisa os autores fazem uma revisão do uso das órteses em Duchenne. O resumo em inglês deste artigo pode ser lido abaixo:
(IN PRESS:Journal of Prosthetics & Orthotics. 18(4):111-19, 2006) Lower Limb Orthotic Management of Duchenne Muscular Dystrophy: A Literature Review.
Phillip M. - USA
Although currently incurable, Duchenne
muscular
dystrophy remains treatable. The
characteristic gradual loss of functional muscle and the concurrent developments
of progressive contracture are often indications for orthotic interventions. As
the disease progresses through the abbreviated life of the young man, he will
encounter three functional stages: independent ambulation, assisted ambulation,
and wheelchair mobility. Although controversy continues as to the appropriate
role of orthoses during each of these stages, some generalities may be gleaned
from a review of published literature. Specific patterns of weakness,
accommodation, and contracture development characterize the initial stage of
independent ambulation. Orthotic intervention is often confined to nighttime
splints to slow the development of equinus contracture. As weakness and
contracture progress, balance becomes increasingly precarious, and independent
ambulation is ultimately precluded. Many authors have suggested that a degree of
ambulation may be maintained during this phase by combinations of surgery,
knee-ankle-foot orthoses and aggressive rehabilitation. The popularity of such
procedures has declined since its peak in the 1970s and 1980s. Appropriate
timing, patient selection, and rehabilitation appear to be essential in
obtaining optimal outcomes. Weakness and contracture continue to progress until
even assisted ambulation is precluded and wheelchair confinement ensues. Some
authors have suggested a limited role of orthotic intervention in the form of
postoperative positional ankle-foot orthoses to prevent recurrence of
deformities. The relevance of corticosteroids, fracture incidence, and cognitive
ability are also discussed.
Cirurgia para tratamento da escoliose em pacientes com falência respiratória prévia à cirurgia (07/10/2006)
Inglaterra - nesta estudo os autores fizeram uma revisão dos resultados obtidos com a cirurgia de escoliose em portadores de doenças neuromusculares que usavam ventilação não invasiva noturna. Foram estudados 8 pacientes, 6 homens e 2 mulheres; eles tiveram uma boa evolução durante a cirurgia e não tiveram problemas no pós operatório; isto demonstra que pacientes com ventilação não onvasiva noturna podem ser operados da coluna com segurança, melhorando a qualidade de vida.
Droga usada na hipertensão arterial demonstrou efeito em camundongos com distrofia muscular (05/10/2006)
USA - o losartan é utilizado no tratamento da hipertensão arterial por inibir o receptor AT1 da angiotensina II. Neste estudo em camundongos a droga reduziu as alterações patológicas dos músculos e aumentou a força muscular em camundongos com distrofia muscular. O mecanismo para esta melhora seria a inibição da citocina TGF beta, causando aumento da capacidade regenerativa dos músculos. É um avanço interessante porque esta droga pode ser utilizada também na prevenção e tratamento das manifestações cardíacas da distrofia muscular de Duchenne, sendo uma droga já conhecida e aprovada para uso cardiológico em adultos e crianças. O resumo em inglês da pesquisa pode ser lido abaixo:
Angiotensin II Type 1 Receptor Blockade Improves TGFb-induced Failure of Muscle Regeneration in the mdx Mouse Model of Duchenne Muscular Dystrophy.
R.D. Cohn, J.P. Habashi, B.L. Loeys, E.C. Klein, M. Gamradt, T.M. Holm, D.P. Judge, H.C. Dietz USA
We have previously shown that increased TGFb activity causes abnormal muscle regeneration and myopathy in fibrillin-1 deficient mice, a model of Marfan syndrome. Systemic antagonism of TGFb via administration of TGFb-neutralizing antibody or the angiotensin II type 1 receptor (AT1) blocker losartan restores abnormal muscle regeneration and prevents subsequent development of myopathic features. Impaired satellite cell performance and muscle repair has also been shown to play a significant role in the disease progression of various forms of muscular dystrophy. Here we demonstrate that myopathic changes in the dystrophin-deficient mdx mouse model of Duchenne muscular dystrophy associates with excessive TGFb signaling, as evidenced by increased phosphorylation of pSmad2/3. Systemic TGFb antagonism via losartan improves the satellite cell response to toxin induced-injury in the mdx mouse. Losartan treated mdx mice have improved steady-state muscle architecture and a near-normal amount of actively regenerating, neonatal myosin positive fibers four days after induced injury. After 18 days, losartan-treated mdx mice show only minimal amount of fibrosis, as demonstrated by vimentin expression, when compared to placebo-treated mice. Moreover, long-term administration of losartan leads to improved functional performance as demonstrated by increased muscle grip strength and decreased muscle fatigue in mdx mice. Together, our data demonstrate that treatment with the FDA approved medication losartan attenuates TGFb-induced failure of muscle regeneration and represents a promising therapeutic strategy for the treatment of Duchenne muscular dystrophy. Given that losartan is widely used to treat hypertension and has an exceptional tolerance profile in all age groups, we propose that a clinical trial using losartan is warranted.
NOTÍCIAS DO MÊS DE SETEMBRO DE 2006
NOTÍCIAS DO MÊS DE AGOSTO DE 2006
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