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Os resumos das notícias podem ser copiados livremente desde que citada a fonte.....Os resumos das notícias podem ser copiados livremente desde que citada a fonte...Os textos não assinados são de autoria de David Feder

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http://ajp.amjpathol.org/cgi/content/abstract/166/6/1741?maxtoshow=&HITS=&hits=&RESULTFORMAT=1&andorexacttitle=and&andorexacttitleabs=and&fulltext=muscular+dystrophy&andorexactfulltext=and&searchid=1117318464465_11536&stored_search=&FIRSTINDEX=0&sortspec=date&fdate=5/1/2005&resourcetype=1

França - um dos problemas da terapia gênica na distrofia muscular  é levar o gene até os músculos e fazer este gene funcionar. Nesta pesquisa os autores utilizaram o gene da distrofia acompanhado de um gene fluorescente em camundongos com distrofia muscular. Apesar de conseguir demonstrar que as células ficaram fluorescentes os músculos não expressaram a distrofina em quantidade significante.

Inglaterra - pesquisadores transferiram um gene denominado MGF (mecano fator de crescimento) em camundongos com distrofia muscular e observaram importante aumento da força muscular da ordem de 35 a 40% em 3 semanas. Esta terapia pode ser útil em várias formas de distrofia e em outras doenças que se acompanham de perda de força muscular (câncer, AIDS, senelidade,etc). Não há referências a complicações com este tratamento e os autores pretendem iniciar estudos clínicos em breve. 

Canadá - pacientes com distrofia óculo-faríngea necessitam frequentemente realizar a cirurgia de ressecção do músculo levantador palpebral (LPR) e miotomia cricofaríngea (CPM). O objetivo deste estudo foi avaliar as complicações pós-operatórias com estas duas cirurgias. Os resultados demonstraram que a cirurgia LPR apresenta poucas complicações pós-operatórias, tanto com anestesia geral ou local. A cirurgia CPM apresenta maior número de complicações no pós-operatório como pneumonia, pneumonite aspirativa, obstrução das vias aéreas e hipersecreção pulmonar e tosse. O resumo desta pesquisa foi publicado na Can J Anesth, Jun 2005; 52: 143.

USA -  a doença cardíaca é uma das complicações mais frequentes na distrofia muscular de Duchenne; neste estudo os autores procuram avaliar se o aumento do óxido nítrico pode alterar a evolução da doença cardíaca em camundongos. Utilizando camundongos com deficiência em distrofina e com superexpressão de óxido nítrico sintetase os pesquisadores demonstraram redução das manifestações cardíacas, o que pode demonstrar que  o aumento do óxido nítrico pode ser uma opção no futuro para retardar a evolução da doença cardíaca na distrofia muscular.

Monaco - pesquisadores se reuniram para debater modos de aumentar a força muscular, sem intervir sobre a distrofina e melhorar a distrofia muscular de Duchenne. Três alternativas foram discutidas:

1) aumento da IGF-1

2) inibição da degradação das proteínas musculares com BBIC ou leupeptina

3) Inibição da miostatina que é um inibidor do crescimento muscular

As três alternativas são promissoras e drogas estão sendo desenvolvidas para aumentar a força muscular e retardar a evolução da distrofia muscular de Duchenne.

Coréia - "Clonagem terapêutica potencializa a produção das células-tronco
Gina Kolata escreve para ‘The New York Times’:
Pesquisadores sul-coreanos anunciam nesta sexta-feira que desenvolveram uma receita altamente eficiente para produção de embriões humanos por clonagem, para posterior extração de suas células-tronco. Escrevendo na revista ‘Science’, os pesquisadores, liderados pelo dr. Woo Suk-Hwang e pelo dr. Shin Yong-Moon da Universidade Nacional de Seul, disseram que usaram seu método para produzir 11 linhagens de células-tronco humanas geneticamente iguais às de pacientes cujas idades variavam de 2 até 56 anos.O método, chamado clonagem terapêutica, é uma das grandes esperanças do campo da célula-tronco. Ela produz células-tronco, células universais que são extraídas de embriões, matando os embriões no processo, e que, na teoria, podem ser orientadas a se desenvolverem em qualquer tipo de célula do corpo.Como as células-tronco vêm de embriões que são clones dos indivíduos, a combinação genética delas é exata. Os cientistas querem obter tais células-tronco de pacientes com certas desordens e males para estudar a origem das doenças e desenvolver células substitutas que seriam idênticas àquelas que o paciente perdeu em uma doença como o mal de Parkinson. Hwang disse que não tem intenção de usar o método para produzir bebês que sejam clones. ‘Nossa proposta se limita a encontrar uma forma de curar doenças’, disse ele. ‘Esta é nossa proposta e nossa meta de pesquisa.’ Previamente, o mesmo grupo produziu uma única linhagem de células-tronco de um embrião clonado, mas o processo foi tão oneroso que muitos cientistas disseram que não valia a pena repeti-lo, e alguns duvidaram que o trabalho dos sul-coreanos estava até mesmo correto.
Mas as coisas mudaram.
A nova descoberta animou os pesquisadores que queriam usar tais células-tronco para estudar doenças, mas que achavam que ainda seriam necessários anos, quanto muito, antes de se tornar prático obtê-las.‘É um tremendo avanço’, disse o dr. Leonard Zon, pesquisador de células-tronco da Escola de Medicina de Harvard e presidente da Sociedade Internacional para Pesquisa de Células-Tronco, que não esteve envolvido na pesquisa.Mas o relatório gerou preocupações entre outros, que disseram que foi um passo ladeira perigosa abaixo que leva à clonagem de bebês. Richard Doerflinger, diretor de atividades pró-vida da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, disse:‘Até agora, as pessoas estavam começando a se perguntar se a clonagem humana para algum propósito era viável. Este desenvolvimento a torna viável o suficiente para se tornar um perigo real e imediato’. O estudo coreano influenciará o delicado debate político em torno da pesquisa de célula-tronco embrionária, que está em andamento no Capitólio (Parlamento dos EUA).A Câmara deverá votar já no início da próxima semana uma medida que expandirá o financiamento federal para estudos de células-tronco embrionárias. A medida, que tem provocado profundas divisões entre os republicanos, não aborda a clonagem terapêutica. Mas um segundo projeto de lei, apresentado pelo senador Orrin Hatch, republicano de Utah, permitiria aos contribuintes financiar estudos de clonagem terapêutica, ao mesmo tempo em que proíbe a clonagem para reprodução. Em seu trabalho, os pesquisadores sul-coreanos produziram células-tronco que são cópias perfeitas para 9 entre 11 pacientes, incluindo oito adultos com lesões na medula espinhal e três crianças – um menino de 10 anos com lesão na medula espinhal, uma menina de 6 anos com diabete, e um menino de 2 anos com hipogamaglobulinemia congênita, uma desordem genética do sistema imunológico.  Zon alertou que ‘será necessário muito trabalho’ antes que as células-tronco possam cumprir suas promessas na medicina, mas ele disse que os novos resultados deixarão os cientistas significativamente mais próximos de suas metas.‘Será a ponta de lança do esforço, sem dúvida’, disse Zon.  Hwang disse que foi soterrado por pedidos de pesquisadores que desejam visitar e estudar seus métodos, incluindo o dr. Ian Wilmut, o pesquisador na Escócia que criou o primeiro mamífero clonado, uma ovelha chamada Dolly, em 1996, que deixou os cientistas atônitos, pois achavam que a clonagem era biologicamente impossível. Wilmut visitou o laboratório em Seul, e nesta semana Hwang foi até o laboratório de Wilmut no Instituto Roslin, em Edimburgo, para ajudá-lo em sua busca para produzir embriões humanos por clonagem para extração de suas células-tronco. Outros também estão tentando. Na Inglaterra, o Centro Internacional para a Vida, em Newcastle upon Tyne, anunciou que produziu um embrião humano por clonagem, apesar de não ter dito se extraiu suas células-tronco ou se passaram pelos muitos passos detalhados para provar que eram células-tronco e que eram de um clone, como fizeram os sul-coreanos. Até agora, os cientistas vinham estudando as células-tronco embrionárias humanas extraindo-as de embriões criados para tal propósito. Isto não envolvia a clonagem de células de pacientes específicos. Elas também obtiveram células-tronco de embriões criados em clínicas de fertilidade e doados pelos casais que não mais precisavam deles. Além disso, os cientistas estão estudando células-tronco de ratos, trabalhando na difícil tarefa de dirigir o desenvolvimento das células em tipos específicos de tecido. Mas os pesquisadores queriam embriões que fossem pares genéticos dos pacientes. A única forma de fazer isto seria usando embriões que fossem clones dos pacientes, e a clonagem humana parecia praticamente impossível. Para produzir um clone, os cientistas inserem o material genético de uma célula do paciente em um óvulo não fertilizado de outra pessoa, cujo material genético foi removido. Os genes da célula do paciente assumem o controle, direcionando o óvulo para se dividir e se transformar em um embrião que é geneticamente idêntico ao paciente, em vez da doadora do óvulo.  Cerca de cinco dias depois, quando o embrião clonado contém cerca de 100 células e possui cerca de 0,08 polegada de diâmetro, ele muda sua forma, parecendo uma bola de células envoltas em uma esfera. Tal bola de células, quando removida e cultivada no laboratório, se transforma nas células-tronco embrionárias.Mas tal processo fracassa mais do que é bem-sucedido e, nos seres humanos, parece fracassar todas as vezes. Em seu relatório anterior, publicado em fevereiro passado, Hwang e Moon usaram 248 óvulos humanos para produzir uma única linhagem de células-tronco embrionárias – um grupo de células que vem de uma célula embrionária e que pode ser cultivado em laboratório em placas de Petri. Mas desta vez, com um punhado de avanços técnicos que envolveram em grande parte métodos de crescimento de células e abertura de embriões, eles usaram em média 17 óvulos por linhagem de célula-tronco e podiam quase garantir o sucesso com os óvulos de apenas uma mulher, obtidos em um único mês. Não importava se o paciente cujas células estavam sendo clonadas era jovem ou de meia-idade, do sexo masculino ou feminino, doente ou saudável – o processo funcionava. ‘Você quase não tem motivos para não fazê-lo’, disse o dr. Davor Solter, diretor do Instituto Max Planck de Imunobiologia, em Freiberg, Alemanha. Solter acrescentou que parece mais eficiente clonar e obter células-tronco humanas do que fazer a mesma experiência em animais, apesar de ninguém saber por quê. Sete Estados proíbem qualquer tipo de clonagem humana, e 11 possuem leis que impedem a pesquisa de célula-tronco embrionária, disse Lori B. Andrews, uma professora de Direito da Faculdade Chicago-Kent de Direito. Recursos federais se restringem ao uso de linhagens de células-tronco aprovadas pelo governo Bush em 2001. Mas onde tal trabalho é legal, um número crescente de cientistas, incluindo Zon, diz contar com financiamento privado e que planeja seguir em frente usando a clonagem para produzir células-tronco.O dr. John Gearhart, um pesquisador de célula-tronco da Universidade Johns Hopkins, disse que o novo trabalho fornecerá o impulso. ‘Eu acho que veremos mais pessoas no jogo’, disse ele.
Mas nem todos estão empolgados.
O dr. Leon Kass, presidente do Conselho de Bioética do Presidente, comentou em uma mensagem por e-mail que ‘seja qual for seu mérito técnico, esta pesquisa é moralmente perturbadora: ela cria embriões humanos apenas para pesquisa, facilita muito a produção de bebês clonados e explora as mulheres como doadoras de óvulos sem que seja para seu benefício’.O governo sul-coreano, que pagou pelo novo estudo, transformou em ofensa criminal o implante de um embrião clonado no útero de uma mulher, disse Hwang. ‘Isto deve ser banido em todo o mundo’, ele acrescentou. Os participantes do estudo sul-coreano queriam apenas o avanço da medicina, disse Hwang. Entre eles estavam 18 mulheres que forneceram óvulos, incluindo uma das pacientes do estudo que forneceu seus próprios óvulos. Os cientistas sul-coreanos trabalharam arduamente, disse o dr. Gerald Schatten, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, que visitou o laboratório deles e ajudou os cientistas, cujo inglês é limitado, a escrever o relatório. ‘Eles trabalharam 365 dias por ano, exceto no ano bissexto, no qual que trabalharam 366 dias’, disse Schatten. ‘Eles realizavam reuniões de laboratório às 6h30 toda manhã exceto aos domingos, quando as realizavam às 8h.’ Poucos se aventurariam na arena da clonagem caso a ciência não fosse muito promissora, disseram os pesquisadores. É claro, disseram os pesquisadores, ainda resta muito a fazer para transformar as células-tronco em terapias. ‘Será necessário muito trabalho’, disse o dr. Ronald McKay, um pesquisador de células-tronco dos Institutos Nacionais de Saúde.‘Mas nós queremos que isto funcione -não é uma teoria. Meu julgamento técnico e profissional me diz que isto é realmente importante.’Mas Kass disse que a clonagem e extração de células-tronco de embriões não é a única forma de realizar tal trabalho. Ele disse que a maioria do Conselho de Bioética do Presidente pediu uma moratória da clonagem para pesquisa, e disse que o conselho sugeriu recentemente outras formas de obtenção de células-tronco capazes de serem desenvolvidas nos tipos de tecidos desejados e que combinariam com as próprias células do paciente, ‘sem estas violações e riscos morais’.As pesquisas de opinião apresentam resultados variados, freqüentemente dependendo das palavras que são usadas para descrever o trabalho. Em uma recente pesquisa Gallup, apenas 38% dos pesquisados aprovaram a clonagem de embriões para pesquisa. Outra pesquisa, que usou o termo ‘transferência nuclear da célula somática’ em vez de ‘clonagem’ apresentou 72% de aprovação. O trabalho de Hwang vai um passo além, usando ‘TNCS’ em vez de ‘transferência nuclear da célula somática’. A dra. Ruth Faden, diretora executiva do centro de bioética da Johns Hopkins, disse que o debate moral mudará caso as pesquisas de células-tronco levem a novos tratamentos com benefícios dramáticos para alguns pacientes. ‘Isto poderia realmente sacudir as coisas’, disse ela.Mas o dr. Richard Land, presidente da comissão de ética e liberdade religiosa da Convenção Batista do Sul, disse que seu grupo não será persuadido. ‘Nós acreditamos que um embrião clonado é um ser humano’, disse ele. ‘Nós não devemos ser o tipo de sociedade que mata nossos menores seres humanos para buscar tratamento para seres humanos maiores e mais velhos.’ (Colaborou Sheryl Gay Stolberg, com reportagem, em Washington.) (Tradução: George El Khouri Andolfato) (The New York Times, Uol.com/Mídia Global, 20/5)

USA - Complicações anestésicas são frequentes em pacientes com distrofia muscular de Duchenne e em outras formas de distrofia. Neste relato se descreve um caso de um paciente com 16 anos com distrofia muscular de Duchenne que apresentou parada cardíaca durante anestesia para correção de escoliose. O autor descreve a parada como devida ao uso de desflurano. Relatos como este são importantes para alertar médicos sobre os riscos dos anestésicos em distrofia muscular e para que a escolha do anestésico seja decidida com todas as informações disponíveis. No Brasil o desflurano é comercializado com o nome SUPRANE. O relato deste caso pode ser lido, em inglês, abaixo:

(IN PRESS: Reactions Weekly, 2005) Desflurane: First report of heart arrest in a patient with muscular dystrophy:case report

A 16-year-old boy undergoing surgery for scoliosis correction developed heart
arrest while receiving desflurane-based anaesthesia. The boy, who had muscular dystrophy and a history of mild chronic obstructive pulmonary disease, gastro-oesophageal reflux and symptoms of cardiomyopathy, underwent anaesthesia induction, receiving alfentanil, propofol and rocuronium bromide; anaesthesia was maintained with desflurane [dosage not stated] and piritramide in an oxygen/air mix. After 4 hours of uneventful anaesthesia, he developed ventricular tachycardia followed by ventricular fibrillation. Following external cardiac compression, defibrillation and epinephrine [adrenaline] administration, the boy's HR returned to sinus rhythm within 5 minutes and his BP and cardiac output improved. Postoperatively, his creatine kinase (CK) level and CK-MB fraction peaked at 11 056 and 253 U/L, respectively, and his myoglobulin level peaked at 62 ng/mL. He was discharged from the ICU 10 days later. Author Comment"In our patient other causes for cardiac arrest like hypoxaemia, hypercapnia, hyperkalaemia and hyperthermia were excluded, so the episode was attributed to cardiomyopathy and the use of desflurane."

 1. Smelt WLH.Cardiac arrest during desflurane anaesthesia in a patient with
Duchenne's muscular dystrophy. Acta Anaesthesiologica Scandinavica 49: 267-269,
No. 2, Feb 2005

Editorial Comment: A search of AdisBase and Medline did not reveal any previous case reports of heart arrest associated with desflurane. The WHO Adverse Drug Reactions database contained 12 reports of cardiac arrest associated with desflurane.

 

USA - o uso de um vírus contendo uma parte do gene da distrofina tem sido experimentado em camundongos; com este tratamento há redução da agressão do músculo e aumento da força muscular, sem que se obtenha a melhora total da doença. Neste estudo os autores estudaram a terapia gênica em camundongos usando um vetor viral com dois genes: o da IGF-1 e o microgene da distrofina. A utilização dos dois genes causou aumento da massa e da força muscular, com redução do grau de degenerção muscular. Portanto esta alternativa pode ser considerada mais eficiente para o tratamento da distrofia muscular. O resumo em inglês do artigo pode ser lido abaixo:

(IN PRESS: Molecular Therapy,2005) Phenotypic Improvement of Dystrophic Muscles by rAAV/Microdystrophin Vectors Is Augmented by Igf1 CodeliveryB

Simone Abmayr, Paul Gregorevic, James M. Allen and Jeffrey S. Chamberlain - USA

The absence of dystrophin in Duchenne muscular dystrophy (DMD) leads to sarcolemmal instability and enhances the susceptibility of muscle fibers to contraction-induced injury. Various viral vectors have been used to deliver mini- and microdystrophin expression cassettes to muscles of dystrophin deficient mdx mice, significantly increasing both the morphological and the functional properties of the muscles. However, dystrophin delivery to adult mdx mice has not yielded a complete rescue of the dystrophic phenotype. Here we investigated a novel strategy involving dual gene transfer of recombinant adeno-associated viral vectors expressing either microdystrophin (rAAV-MDys) or a muscle-specific isoform of Igf-1 (rAAV-mIgf-1). Injection of mdx muscles with rAAV-MDys reduced myofiber degeneration and turnover and increased their resistance to mechanical injury, but did not increase muscle mass or force generation. Injection of mdx muscles with rAAV-mIgf-1 led to increased muscle mass, but did not provide protection against mechanical injury or halt myofiber degeneration, leading to loss of the vector over time. In contrast, co-injection of the rAAV-MDys and rAAV-mIgf-1 vectors resulted in increased muscle mass and strength, reduced myofiber degeneration, and increased protection against contraction-induced injury. These results suggest that a dual-gene, combinatorial strategy could enhance the efficacy of gene therapy of DMD.

 

Brasil - a pesquisa tenta relacionar a capacidade de identificação das cores e do contraste luminoso com o tipo de deleção em pacientes com distrofia muscular de Duchenne. Sessenta e três por cento dos pacientes tinham esta alteração. Pacientes com deleção abaixo do exon 30 foram os que apresentaram perda da capacidade de identificação das cores e do contraste luminoso. O resumo desta pesquisa pode ser lida no link abaixo:

http://abstracts.iovs.org/cgi/content/abstract/46/5/4576?maxtoshow=&HITS=&hits=&RESULTFORMAT=1&andorexacttitle=and&andorexacttitleabs=and&fulltext=muscular+dystrophy&andorexactfulltext=and&searchid=1115508340846_20438&stored_search=&FIRSTINDEX=0&sortspec=date&fdate=5/1/2005&resourcetype=1

USA -  pesquisadores americanos estudaram as células tronco da musculatura extra-ocular e observaram que eles estão aumentadas em relação a musculatura dos braços. Esta pode ser uma explicação para o pouco acometimento da musculatura extra-ocular em relação às outras na distrofia muscular de Duchenne. Esta pesquisa está descrita em dois artigos cujos resumos podem ser lidos nos links:

http://abstracts.iovs.org/cgi/content/abstract/46/5/5726?maxtoshow=&HITS=&hits=&RESULTFORMAT=1&andorexacttitle=and&andorexacttitleabs=and&fulltext=muscular+dystrophy&andorexactfulltext=and&searchid=1115508340846_20438&stored_search=&FIRSTINDEX=0&sortspec=date&fdate=5/1/2005&resourcetype=1

http://abstracts.iovs.org/cgi/content/abstract/46/5/4679?maxtoshow=&HITS=&hits=&RESULTFORMAT=1&andorexacttitle=and&andorexacttitleabs=and&fulltext=muscular+dystrophy&andorexactfulltext=and&searchid=1115508340846_20438&stored_search=&FIRSTINDEX=0&sortspec=date&fdate=5/1/2005&resourcetype=1

USA -  neste encontro que realizar-se-á em julho, de 1 a 5, serão apresentados 29 artigos sobre terapia gênica em distrofia muscular. A maioria das pesquisas é americana (12), seguida do Canadá (7) e França e Japão (4 cada). A grande maioria é experimental (cães e camundongos) e algumas são realizadas em células musculares humanas ou estudam a terapia gênica em um único músculo. Apesar de promissoras não há nenhuma pesquisa em andamento que permita a sua utilização.

Inglaterra -  os pesquisadores desenvolveram um camundongo transgênico que apresenta uma doença semelhante a distrofia óculo-faríngea; esta doença progressiva se inicia na 5a a 6a  década e se caracteriza por dificuldade a deglutição, ptose palpebral e fraqueza muscular proximal dos braços. Neste camundongo o uso de doxiciclina, um antibiótico utilizado a muito tempo, promove retardo e atenuação dos sintomas e pode se constituir em uma alternativa de tratamento.

 

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