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Trabalhos apresentados no Encontro Anual da Sociedade Americana de Genética Humana (31/10/04)
Canadá - neste Congresso realizado em Toronto de 26 a 30 de outubro de 2004 foram apresentados apenas dois trabalhos relatando experimentos em terapia das distrofias musculares.
No primeiro trabalho realizado nos Estados Unidos os pesquisadores apresentam uma nova forma de terapia gênica em camundongos; eles associaram ao vetor viral uma proteína (fator de crescimento do endotélio vascular); com esta terapia os camundongos passaram a expressar distrofina em quantidade suficiente para reduzir os sintomas da doença. O vetor viral foi injetado em uma veia, que é um passo importante para poder tratar todos os músculos; a forma de administração do gene da distrofia muscular é um dos problemas ainda não resolvido na terapia gênica da doença.
No segundo trabalho os pesquisadores holandeses estudam os oligonucleotídeos para "consertar" o gene da distrofina. Estudando células musculares humanas em laboratório ou camundongos com distrofia muscular eles tem conseguido demonstrar que esta forma de tratamento é viável. Estes oligonucleotideos tem que ser construidos para cada forma de mutação do gene e eles tem desenvolvido vários destes oligonucleotideos para utilização em seres humanos.
Os resumos destes dois trabalhos em inglês:
1) Body-wide delivery of a microdystrophin
gene via intravascular administration of rAAV6 vectors for treatment of muscular
dystrophy. P. Gregorevic, M. Blankinship, J. Allen, L. Meuse, S. Abmayr,
J. Han, J. Chamberlain. Senator Paul D. Wellstone Muscular Dystrophy
Cooperative Research Center, Dept. of Neurology, University of Washington,
Seattle, WA.
Severe neuromuscular disorders, such as Duchenne muscular dystrophy (DMD),
lead to reduced quality of life and premature mortality. Historically, genetic
interventions for these diseases have been limited by an inability to achieve
widespread gene transfer to the affected tissues. Here we demonstrate a method
that, for the first time, enables transduction of the vast majority of both the
cardiac and skeletal musculature of adult mammals via a single intravenous
administration of pseudotype 6 recombinant adeno-associated virus (rAAV6)
vectors. As a means to enhance gene transfer, we have determined that IV
coadministration of vascular endothelium growth factor (VEGF) with rAAV6 vectors
can significantly increase vector accumulation and transgene expression in
striated muscles. Having established in reporter gene studies that this
technique enables tolerable, high-level transgene expression, we sought to
evaluate the potential of this technique for delivering a therapeutic transgene
to the musculature of the mdx dystrophic mouse, a model of DMD. Using this
technique, we have observed that treated mdx mice exhibit expression of
microdystrophin throughout the striated musculature in a manner that is
sufficient to reduce pathological features of the dystrophic phenotype. Compared
with untreated mice, the muscles of treated animals exhibit reduced
susceptibility to contraction-induced injury, and reduced serum creatine kinase
levels, reflecting a global reduction in muscle degeneration. These data are the
first to demonstrate body-wide amelioration of symptoms associated with
dystrophin deficiency in an adult animal following a genetic intervention. In
subsequent studies we have established that these techniques can be adapted to
express alternate transgenes for the treatment of other muscle diseases. We are
currently undertaking studies to determine whether the existing techniques are
effective in animals more similar in size and immunology to humans, and present
relevant data summarizing our progress
2) Therapeutic antisense-induced exon
skipping for Duchenne muscular dystrophy. A. Aartsma-Rus1, A.
Janson1, G. Platenburg2, M. Bremmer-Bout1, J.T.
Den Dunnen1, J.C.T. Van Deutekom1, G-J.B. Van Ommen1.
1) LUMC, Leiden, the Netherlands; 2) Prosensa, Leiden, the Netherlands.
The severe Duchenne muscular dystrophy (DMD) is mostly caused by frame
disrupting mutations in the dystrophin gene, which result in non-functional
proteins. Mutations that keep the reading frame intact give rise to internally
deleted, semi-functional dystrophins and result in the milder Becker muscular
dystrophy (BMD). Antisense oligonucleotides (AONs) have the potential to
modulate the pre-mRNA splicing such that a specific exon is skipped. As a result,
the reading frame can be restored, which allows the synthesis of a BMD-like
dystrophin.
We have recently demonstrated the skipping of 20 different human DMD exons
using 2'-O-methyl RNA AONs with a full-length phosphorothioate backbone
(2OMePS), and confirmed the therapeutic applicability of this strategy in
cultures from 10 different DMD patients. We now compare the efficacy and
efficiency of 2OMePS AONs to morpholino, locked nucleic acid (LNA) and peptide
nucleic acid (PNA) AONs. While LNA was most efficient in inducing exon skipping,
we find that it acts in a less sequence-specific manner, probably due to its
extremely high RNA affinity. Awaiting further improvements in oligochemistry, we
therefore consider 2OMePS AONs currently the most favourable compounds.
To facilitate clinical application, multiple in vivo studies in animal
models are ongoing to develop safe and efficient AON-delivery methods. However,
as exon skipping is a sequence-specific therapy, it is desirable to directly
target the human DMD gene. We have therefore set up sequence-specific human exon
skipping in vivo in transgenic mice carrying the an intact copy of the
full-length 2.5 Mb human gene (hDMD). We injected 2OMePS AONs targeting
human exons 44, 46 and 49 into the m. gastrocnemicus of hDMD mice,
and showed skipping of the human (but not the murine) exons, which persisted for
at least 28 days. Based on pre-clinical data obtained by our group and others,
we are currently setting up a clinical trial aiming at local dystrophin
restoration following intramuscular injections of exon 46 and 51 specific AONs.
Austrália - Igf-1 tem sido estudada para aumentar a força muscular na distrofia muscular. Neste estudo os pesquisadores criaram um camundongo com distofia muscular e que produzia grande quantidade de Igf-1. Os resultados demonstraram que Igf-1 reduz a necrose muscular precoce neste camundongo abrindo a possibilidade que o aumento da Igf-1 possa uma forma de retardar a evolução da distrofia muscular.
Mais notícias sobre o uso de células tronco em Distrofia Muscular de Duchenne na China (28/10/04)
China - em resposta as minhas perguntas o Dr. Zhang disse que o transplante utilizou células de cordão umbilical obtida de doador não aparentado; havia uma compatibilidade entre doador e receptor mas o paciente esta recebendo tratamento imunossupressor em conjunto. Ele está planejando utilizar esta terapia em outros pacientes. A resposta dele pode ser lida aqui:
"Dear Dr. David Feder,
Thank you for your email. Yes, we used a nonrelated cord blood stem cell. Because the HLA match is very well so the immune reaction is not obvious, but we still use some immunossupresor drugs now. We are preparing another boys for transplantation.
Best wishes,
Cheng Zhang"
Primeiro caso de transplante de células tronco em distrofia muscular de Duchenne na China (26/10/04)
China - recebi esta semana um relato do primeiro caso do transplante de células tronco em Distrofia Muscular de Duchenne; o procedimento foi realizado há 92 diasem um menino de 12 anos; previamente o paciente recebeu quimioterapia para destruir a sua médula óssea; em seguida recebeu na veia as células tronco do cordão umbilical; a biópsia realizada após 76 dias revelou que algumas fibras estava expressando a distrofina. Ele apresentou uma discreta melhora de força muscular. Este é o e-mail que recebi do Dr. Cheng Zhang que realizou o procedimento:
"Dear Dr. David Feder,
Thank you for your email. Today is 92 days that the DMD boy is transplanted by umbilical cord stem cells. He is twelve years old and he cannot walk for almost three years. The umbilical cord stem cells was transfer into his vein 92 days ago. The muscle biopsy was done after 76 days of the transplantation. We find that the dystrophin staining is weak positive in some muscle cells. We are conforming that the weak positive muscle cells come from the donor. The DMD boy has a little improvement in his locomotive function, for example, he touch his nose a little better than before. Now, the DMD boy is OK, he like watch TV, and sometimes play cards with nurse. We are still waiting and observing what happen on him.
Sincerely yours,
Cheng Zhang, MD, PhD - Professor and Chair, Department of Neurology
First Affiliated Hospital - Sun Yat-sen University - Guangzhou, Guangdong, 510080
P. R. China"
USA - a terapia gênica o mais precoce possível poderia impedir a degeneração muscular. Neste estudo os pesquisadores demonstram um bom resultado com o uso da terapia gênica intrauterina em camundongos com distrofia muscular. A terapia gênica na fase intrauterina seria muito importante mas difícil de se realizar pela dificuldade do diagnóstico tão precoce (só se já houvessem outros casos na família seria tentado o diagnóstico tão precoce).
USA - a hemofilia é uma doença genética que causa hemorragias por falta de um fator de colagulação; neste artigo os autores descrevem sucesso a longo prazo (3 anos) com a terapia gênica de cães com hemofilia que receberam por via vascular vírus contento o gene da hemofilia que se expressou nos músculos dos cães levando a correção da doença. Esta mesma técnica pode ser utilizada na distrofia muscular.
USA - em julho eu já tinha divulgado os resultados do encontro de especialistas que discutiram o uso dos corticóides na distrofia muscular de Duchenne. Nesta semana eles divulgaram as mesmas informações na forma de perguntas e respostas e as principais informações sobre o uso dos corticóides, em especial os efeitos colaterais. Estas informações estão em inglês e na medida do possível iremos traduzí-las.
Holanda - este estudo avalia a capacidade do ultrasom identificar as alterações musculares nas doenças neuromusculares. Muitos pesquisadores procuram estudar o ultrassom e a ressonância com a finalidade de reduzir a necessidade de biópsias e poder acompanhar o tratamento com medicamentos nas distrofias. Os autores concluem que, apesar da necessidade de novos estudos, o ultrasom pode utilizar no acompanhamento de pacientes com doenças neuromusculares.
IMPORTANTE: Meu primeiro estudo experimental em distrofia muscular -Tamoxifeno aumenta a força muscular de camundongos com distrofia muscular experimental (07/10/2004)
São Paulo - em 2003 eu decidi realizar pesquisas com camundongos com distrofia muscular na Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, além de apoiar as pesquisas que estão sendo realizadas em Ribeirão Preto, no Centro de Pesquisas em Distrofia Muscular da AADM. O meu primeiro estudo experimental foi aprovado para apresentação no 44o Encontro Anual da Sociedade Americana em Biologia Celular. Neste trabalho eu estudei a droga tamoxifeno, que é utilizada para tratamento de mulheres com câncer de mama. Eu decidi estudar esta droga porque ela atua sobre as TGF beta, um grupo de proteínas que está alterado na distrofia muscular de Duchenne. Para este estudo eu utilizei a droga nos camundongos mdx, que tem uma mutação do gene da distrofina. Os animais que receberam a droga apresentaram aumento da força muscular após a quinta semana que se manteve até o final do experimento na 12a semana. Biópsias musculares foram realizadas e estão ainda sob análise (no Centro de Estudos do Genoma Humano). As primeiras análises demonstram que os animais tratados com tamoxifeno tem menor grau de degeneração muscular do que os não tratados. Há ainda outros estudos bioquímicos que estão sendo realizados nos músculos dos animais cujos resultados serão conhecidos em breve. Neste mês estamos iniciando o estudo de uma segunda droga no mesmo modelo experimental. O resumo do meu trabalho que será apresentado em Washington, USA, em dezembro de 2004 é o seguinte:
Tamoxifen increases muscular strength of the mdx dystrophic mice NEW
(Abstract from 44th Annual Meeting - American Society for Cell Biology (December, 4-8, 2004, Washington)
A. Cavalsan,1
R. F. Vasquez,1 R. C. Lin,1 S. B. Zyngier,1 F.
J. Velloso,2 B. H. Santos,2 L. L. Fogaca,2 M.
Vainzof,2 D. Feder1
; 1 Pharmacology, ABC Faculty of Medicine, Santo Andre, Brazil,
2 Human Genome Research Center - IB USP, Sao Paulo, Brazil
The mdx mice is a well-known model of Xp21 dystrophin-deficient muscular
dystrophy. Although a good genetic and biochemical model, the mdx shows no
muscle weakness, but under physical exercise, a loss of muscular strength can be
detected. Here we have tested the possible therapeutic beneficial effect of
Tamoxifen in the degenerative process of the dystrophic muscle, analyzing muscle
strength of tamoxifen treated mdx mice, under intensive physical exercise. A
total of 22 mices aged 4 weeks were divided into 3 groups: control (n= 8)
treated with 0.5 mL saline ip, Tamoxifen 5 mg/Kg body weight ip (n= 8) daily and
Tamoxifen 10 mg/Kg ip (n=6) daily. The exercise protocol was done in a wheel
revolving at 18 cm/s, for 10 minutes, twice a day, 5 days/week, up to 12 weeks.
Whole-body strength was measured weekly using a force transducer coupled to a
computer. Mice tails were attached via a non-flexibile nylon cord to the
transducer, the animals were electricly stimulated to run, and the force to pull
the cord was registered continuously. Results were analyzed by the Kruskal-Wallis
test. The mice treated either with 5 mg/Kg (6.26+ 1.44 dynes/g body
weight) or 10 mg/Kg (6.46+ 2.52) showed a significant increase of
muscular strength (p<0.05) compared to the control group (3.66+ 0.77)
starting in the 5th week, and maintaining significance up to the end
of the experiment. Histological and histochemical analysis of the complex of the
gastrocnemius muscle are under analysis, but preliminary results suggest a less
degree of degeneration in the Tamoxifen treated groups.
Tamoxifen is an anti tumoral drug and act on TGF-beta. Its possible therapeutic
effect in the degenerative process of the dystrophic muscle could ameliorates
the clinical course of dystrophic patients.
FAPESP-CEPID, CNPq, PRONEX,
NEPAS-FMABC.
Outros estudos do 44o Encontro Anual da Sociedade Americana em Biologia Celular (07/10/04)
USA - neste Congresso que se realizará em dezembro em Washington, além da minha pesquisa sobre tamoxifeno outros estudos serão apresentados:
1) um estudo fala dos resultados positivos com o uso do gene da distrofina retiniana humana utilizado em camundongos sem distrofina e utrofina que melhoram os sintomas musculares; de uma forma severa de distrofia eles passaram a apresentar poucos sintomas musculares;
2) o segundo estudo fala da relação entre calcificação ectópica de musculos com distrofia muscular pode ser um sinal de regeneração e auxiliar na avaliação do tratamento com medicamentos;
3) o terceiro estudo trata dos níveis de protoglicans em distrofia muscular de Duchenne em relação às outras formas da doença; há redução dos níveis de protoglicans em Duchenne pode estar relacionado aos altos níveis de TGF beta e TNF
4) O quarto estudo demonstra que as células tronco originadas de músculos de camundongos fêmeas com distrofia muscular são mais eficientes para a terapia gênica do que as células dos machos.
Os resumos em inglês destes estudos estão a seguir:
Human Retinal Dystrophin Transgene
Converts Lethal Muscular Dystrophy into Viable Mild Myopathy in
Dystrophin-Utrophin Null Mice
R. Gaedigk,1,2 D. J. Law,3 K. M. Fitzgerald-Gustafson,4,2
S. G. McNulty,1 N. N. Nsumu,1 A. C. Modrcin,5
R. J. Rinaldi,5 D. Pinson,6 S. C. Fowler,7 M.
Bilgen,4,8 J. Burns,9 S. D. Hauschka,10 R. A.
White1,2 ; 1 Medical Research, Children's Mercy Hospitals
& Clinics, Kansas City, MO, 2 Pediatrics, UMKC School of Medicine,
Kansas City, MO, 3 School of Biological Sciences, Univ. of
Missouri-Kansas City, Kansas City, MO, 4 Hoglund Brain Imaging
Center, Univ. of Kansas Medical Center, Kansas City, KS, 5
Rehabilitation Medicine, Children's Mercy Hospitals & Clinics, Kansas City, MO,
6 Pathology & Laboratory Medicine, Univ. of Kansas Medical Center,
Kansas City, KS, 7 Pharmacology & Toxicology, Univ. of Kansas,
Lawrence, KS, 8 Molecular & Integrative Physiology, Univ. of Kansas
Medical Center, Kansas City, KS, 9 Veterinary Imaging Services,
Topeka, KS, 10 Biochemistry, Univ. of Washington, Seattle, WA
Duchenne muscular dystrophy (DMD) is a progressive muscle disease caused by
severe dystrophin gene mutations that often result in death by the third decade.
The mdx mouse is the most commonly used DMD model. Although they lack
dystrophin and have underlying muscle disease, mdx mice appear physically
normal. This may be partially due to compensatory expression of the dystrophin-related
protein, utrophin. In contrast, double mutant mice (DM), deficient for both
dystrophin and utrophin (mdx/+, utrn -/-), die by 3 months of age
and suffer from severe muscle weakness, pronounced growth retardation, kyphosis,
weight loss, slack posture, and immobility (Deconinck et al. (1997) Cell 90:
717-727; Grady et al. (1997) Cell 90: 729-738). These features make them an
excellent physiological model for DMD research. The capacity of a naturally
occurring isoform, human retinal dystrophin (Dp260), to compensate for the
missing muscle isoform Dp427 was tested in DM mice. The expression of this
transgene prevents premature death and reduces the severe muscular dystrophy
phenotype to a mild myopathy. Electromyography (EMG), histology, radiography,
magnetic resonance imaging, and behavior studies show that DM transgenic mice
grow normally, have normal spinal curvature and locomotion, and have reduced
muscle pathology. EMG and histologic data from transgenic DM mice are typical of
mild myopathy, while the DM mice exhibit severe abnormalities commonly seen in
human dystrophinopathies. The expression of human Dp260 in DM mice converts a
severe and lethal muscular dystrophy into a non-lethal mild myopathy.
Muscle-specific expression of Dp260 could have several advantages over other
treatments of DMD
Visualization of
Ectopic Calcification in mdx Mouse Skeletal Muscle
N. Kikkawa, T. Ohno, M. Shiozuka, R. Matsuda; The Graduate School of Arts and
Sciences, The University of Tokyo, Tokyo, Japan
It has been demonstrated that osteogenic differentiation of skeletal muscle
cells are induced by osteogenic factors, such as bone morphogenetic proteins,
both in vitro and in vivo. Spontaneous ectopic bone formation in vivo has also
been reported in, for instance, fibrodysplasia ossificans progressiva,
which is a rare bone disorder. Another example of self-generating ectopic
calcification has been found in skeletal muscle of mdx mouse, a model of
Duchenne muscular dystrophy (DMD).
We observed the ectopic calcification in mdx mouse thigh muscle by using
x-ray micro CT-scanner SkyScan-1074, which gives resolution of 22um. The x-ray
images were reconstructed into three dimentional visions. Calcifications were
found as spicular structures running parallel to the muscle fiber. Paraffin
sections of the regions found by X-ray microtomography were Von Kossa stained to
confirm calcium deposits. We also detected ectopic calcifications of living mice
with mouse-whole-body x-ray CT-scanner of Aloka. No ectopic calcification was
observed in skeletal muscle of B10 mouse, which possesses normal dystrophin gene
and was used as a negative control.
Calcified regions of mdx mouse thigh did not overlap with the Evans
blue-positive areas but corresponded to some of the regenerating areas. Thus,
ectopic calcification can be a diagnostic marker of muscle regeneration in
mdx mice, and be available to determine the effects of drug or gene
therapies.
Muscle
Proteoglycan Levels in Duchenne Muscular Dystrophy Differ from Other Muscular
Dystrophies
S. Zanotti, E. Canioni, F. Cornelio, L. Morandi, M. Mora; Neuromuscular Diseases
and Neuroimmunology, National Neurological Institute C. Besta, Milano, Italy
Biglycan and decorin are small leucine-rich extracellular proteoglycans that
interact with several matrix proteins particularly collagens, and also with
cytokines whose activity they may modulate. To better understand the role of
these proteoglycans in muscle fibrosis in muscular dystrophies, we investigated
the expression of their transcripts and proteins in several forms of muscular
dystrophy compared to age-matched controls. mRNAs of both proteoglycans were
significantly downregulated in Duchenne muscular dystrophy and significantly
upregulated in Becker muscular dystrophy, sarcoglycanopathies and
dysferlinopathy. By immunohistochemistry, decorin and biglycan were mainly
localized in connective tissue and apparently increased with age. Their presence
increased in relation to increased fibrosis in all types of dystrophic muscle.
The increase in biglycan and decorin in most muscle diseases indicates a role of
these proteoglycans in the extracellular matrix organization. The significant
decrease of decorin and biglycan mRNA in DMD distinguishes this disease from the
other studied and may be related to the high levels of TGF-beta1 and TNF-alpha
found in this disease.
Sex Differences in
Muscle Stem Cell Transplantation Efficiency
B. Deasy,1 A. Lu,1 K. Urish,1 J. Tebbets,1
B. Gharaibeh,1 R. Rubin,2 J. Huard1 ; 1
University of Pittsburgh, Pittsburgh, PA, 2 Allegheny General
Hospital, Pittsburgh, PA
We previously demonstrated that muscle-derived stem cells (MDSCs) efficiently
regenerate skeletal muscle tissue after transplantation into dystrophic mdx
mice, which model muscular dystrophy. Here we show that transplantation of
female MDSC (F-MDSC) rather than male MDSCs (M-MDSC) significantly improves
skeletal muscle regeneration.
We transplanted F-MDSCs into the gastrocnemius muscles of female mdx mice and
the same number of M-MDSCs into the gastrocnemius muscles of male mdx mice. We
used a previously described protocol to measure the cells’ regeneration index (RI)_the
number of dystrophin-positive fibers in the host muscle per 105 donor
cells_two weeks after transplantation. The F-MDSCs elicited significantly
superior muscle regeneration equivalent to a 6-fold increase in efficiency (F-MDSC
RI=686±120 versus M-MDSCs RI=105±25, P< 0.01). Sex-crossed
transplantation also demonstrated the same trend for the donor cells. We
hypothesize that this difference may be related to reduced ability of the M-MDSC
to self-renew or to tolerate hypoxic stress. F-MDSCs maintained CD34 expression
(>80% of total cells) for up to 200 population doublings, whereas M-MDSCs
exhibited a rapid drop in CD34 expression (from >80% to <30% of total cells)
after only 45 population doublings. To support the notion that the F-MDSC are
more tolerant to stress, we also found that proliferation of F-MDSC was less
affected by low O2 conditions as compared with M-MDSC.
Our discovery of sex-related differences in muscle stem cell biology reveals
clear limitations to using male stem and progenitor cells for cell-tracking
purposes. This finding also warrants careful consideration by researchers
working to identify optimal populations of stem and progenitor cells for use in
cell therapy and tissue engineering, clinicians who perform bone marrow stem
cell transplantation, and basic scientists investigating cell and developmental
biology.
Canadá - os corticóides, em especial o deflazacort, podem retardar a evolução da distrofia muscular de Duchenne mas o mecanismo de ação é desconhecido. Neste estudo em camundongos os pesquisadores demonstraram que o deflazacort reduz a necrose muscular, provavelmente pela ativação da via da calcineurina/NF-AT1.
Brasil - este estudo realizado na Universidade Federal Fluminense tem commo objetivo avaliar os efeitos do sexo do camundongo nas alterações musculares da distrofia, a capacidade de regeneração e a quantidade de fibrose dos músculos. A análise dos músculos demonstrou que as fêmeas tem menor inflamação muscular, menor necrose e maior regeneração muscular que os camundongos machos em torno da 6a semana de vida. A retirada dos ovários reduziu a regeneração muscular. Camundongos velhos, tanto machos ou fêmeas, apresentam o mesmo grau de lesão muscular. Os autores concluíram que há uma influência dos hormônios femininos na necrose dos músculos e que estes podem promover regeneração e reduzir a inflamação muscular.
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